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Centro Hospitalar do Oeste - Sem resposta há 2 meses
O atendimento na triagem foi muito bom e o atendimento médico também, não tendo nada a apontar sobre o mesmo. Já o tempo de espera e a falta de informação sobre o porquê de tanto tempo de espera será um tema que também poderá ser alvo de reflexão futuramente.
Hoje recorro ao Gabinete do Cidadão para comunicar outra situação: quem me levou ao hospital foi o meu marido a quem eu telefonei e que saiu do trabalho para me levar, uma vez que eu não estava em condições de conduzir. Aí chegados, o mesmo deixou-me à porta e foi arrumar o carro. Registei-me sozinha e aguardei que ele aparecesse, o que não aconteceu. Fiquei posteriormente a saber que o segurança que estava à porta o impediu de entrar.
À saída, quando, na secretaria, solicitei uma declaração de presença no serviço de urgência, para mim, que tinha faltado ao trabalho, pedi também para ele, que também tinha faltado ao trabalho por minha causa. Foi-me respondido pela funcionária que me atendeu que não eram permitidos acompanhantes no serviço de urgência pelo que também não me podia passar a tal declaração para ele pois não tinha como comprovar a sua presença ali. Achei a situação muito injusta pois ele nem sequer teve hipótese de chegar à secretaria para a solicitar de manhã por ter sido barrado pelo segurança à entrada.
Compreendo que, desde há dois anos para cá, com o aparecimento do vírus da COVID-19, haja determinadas situações a acautelar, tal como os ajuntamentos desnecessários, mas não deveriam também acautelar outras situações?
1- Como vai ele justificar a sua falta no trabalho?
2- Sendo eu uma pessoa deficiente, com 79% de invalidez, sendo que 72% é na parte da mobilidade, não tenho direito a acompanhamento dentro do serviço de urgência do hospital das Caldas?
Quero acreditar que tanto o segurança como a funcionária da secretaria estiveram a cumprir ordens superiores, por isso esta participação de ocorrência serve sobretudo para sensibilizar quem de direito para o facto de que, quando alguém se desloca a um hospital, essa pessoa está física e, muitas vezes, psicologicamente debilitada pelo que determinadas situações deveriam ser acauteladas.
Gostaria pois que me fossem respondidas as questões que atrás coloquei e que me ajudem a resolver o problema: a justificação da falta do meu marido ao trabalho no dia 22 de abril de 2022, que não teria ocorrido se eu não tivesse ido ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Oeste, em Caldas da Rainha.
Grata pela vossa compreensão,
Ana Neves
Não se tratando propriamente de uma marca, mas de um serviço de saúde público, não posso recomendar ou não a familiares e a amigos pois a um Hospital só vai quem precisa e nessa situação tem direito a ser tratado com dignidade e quando as coisas não podem ser como a legislação prevê, o mesmo deve ser devidamente informado. Nunca ninguém deve ser prejudicado e na dúvida, deve sempre ser elucidado e ajudado de forma a minorar o seu problema. Citando Miguel Sousa Tavares, in Expresso, Miguel Sousa Tavares in Expresso parece que há sempre «um chico-esperto em terra de saloio»... Nunca ninguém «é a ovelha negra num rebanho de gente séria» e por isso tentam atirar areia para os olhos dos outros... Por isso é com tristeza que vejo que as entidades que devem responder às dúvidas dos cidadãos, rodeiem as mesmas, não olhando para o texto da reclamação inicial e façam interpretações descabidas do conteúdo, que nada têm a ver com aquilo que se lhe foi perguntado... É o país que temos...
Voltaria a fazer negócio? Sim
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