Centro Hospitalar Universitário de Santo António
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Centro Hospitalar Universitário de Santo António - Insuficientes cuidados médicos

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Diana Silva
Diana Silva apresentou a reclamação
18 de março 2025 (editada a 31 de março 2025)
A minha avó, doente acamada há 8 anos, com 3 cirurgias realizadas ao fémur esq. entrou no Hospital Sto. António no dia 18 de fevereiro, por suspeita de artrite séptica do joelho esq. e referenciada pela médica de família.
Iniciou 2 antibióticos no dia seguinte, após ter retirado liquido do joelho.
A 24 fev suspendeu um dos antibióticos.
No dia seguinte suspendeu o outro.
A 26 fev ganhou febre e reiniciou vancomicina a 27 fev..
A 3 de março encontrei a ortopedista e médica interna dizendo que estava estável. Referi que achava estranho estar com as coxas com tanto edema, principalmente a esq.
A 4 de março necessitou de uma transfusão sanguínea, por estar com anemia.
A 6 de março estava a oxigénio, pois tinha a saturação baixa. Tinha iniciado antibiótico oral. notei que a posição involuntária da perna estava "estranha, com rotação para dentro".
A 9 março nova transfusão sanguínea.
A 10 de março recebo chamada telefónica de um ortopedista a informar que a minha avó teria alta durante a semana, pois já tinha 4 dias de antibiótico oral. Disse-lhe que ainda era prematuro falar em alta e todas as respostas às minhas duvidas foram "motivos multifatoriais".
A 12 de março inicio de selos para as dores e morfina antes do banho, para tolerar melhor os movimentos.
A 13 de março o antibiótico passou a ser em xarope, pois por vezes recusava tomar os comprimidos.
A 16 de março já estava sem oxigénio e sem antibiótico.
A 17 de março reunimos com a equipa multidisciplinar, que iniciou a reunião dizendo " A sua avó já ultrapassou a esperança média de vida e está no fim de vida..." Pedi à ortopedista que visse melhor a perna, pois não achava o aspeto dela normal. Ligou-me mais tarde a informar que tinha pedido rx.
A 18 de março ligou-me cedo a dizer "a sua avó vai para o bloco, pois tem uma fratura na coxa. Terá mesmo de ir, pois corre risco de vida...
Alerto para que estejam mais atentos, pois a recusa de alimentação, de medicação, as queixas que tinha e até mau humor por vezes, tinham afinal um motivo.
A fratura foi feita no hospital ! Como, não sei! A médica diz não ter sido neglicência , nem falta de cuidados.
Aguardo, com muita revolta e preocupação o que virá por aí!...
Data de ocorrência: 18 de março 2025
Diana Silva
28 de março 2025
A 20 de março enquanto estava a passar a tarde com a minha avó, a ortopedista apareceu no serviço a perguntar-me se estava tudo bem…Alertei-as para estarem mais atentos, pois estes doentes tão vulneráveis não podem ser avaliados através do computador, nem ser supervisionados de 3 em 3 horas, pois é insuficiente.
A médica acabou por pedir desculpa por não ter dado conta de que ela tinha a perna partida. Mas, claro, descartou-se dizendo que poderia ter sido a posicionar… Pedi que estivesse muito mais atenta, pois eu que não sou da área da saúde apercebi-me que algo não estava bem a 28 de fevereiro, pelo posicionamento da perna! ESTEVE MAIS DE 15 DIAS COM A PERNA PARTIDA.
A minha avó tinha feito análises, mas a médica ainda não tinha visto os resultados. Cerca de uma hora depois a enfermeira informou que iria fazer nova transfusão, pois a hemoglobina tinha baixado. A médica tinha sido alertada pelas enfermeiras, em todos os turnos, de que era necessário avaliar a minha avó com mais atenção.
A 22 de março uma das minhas irmãs a chegar junto à minha avó apercebeu-se que estava a tremer e toda transpirada. Chamou a enfermeira e estava a ganhar febre.
A 23 de março estava muito queixosa, com muitas dores abdominais, do lado direito. A minha irmã chamou a enfermeira e esta administrou paracetamol e tramadol. Aliviou um pouco.
Fui mais tarde e voltou a estar muito queixosa com dor abdominal. Já lhe tinham dado xarope para defecar, mas já o tinha feito de manhã. Deram-lhe morfina, mas a dor não passava… Voltei a falar com a enfermeira e ela disse que já podia administrar mais nada e que tinha ligado para o ortopedista , para a urgência.
Desesperada por ver a minha avó naquele sofrimento, fui ter com o ortopedista à urgência. Pedi que fossem ver a minha avó, pois estava num grande sofrimento, sem sabermos o motivo. Respondeu-me “se tiver tempo passo lá”. “Mas já pedi à médica para passar lá amanhã”.
Ninguém foi ver a minha avó…
A 24 de março ligou-me uma médica, que não conhecemos, a informar que a minha avó “provavelmente iria falecer nas próximas horas”. Perguntei o porquê ao que me respondeu “poderá ser uma infeção, mas agora pouco importa”, “quando chegar cá e a vir, vai entender que não vale a pena perceber a razão”.
Fui o mais rápido possível para o hospital, passados 30 minutos A MINHA AVÓ FALECEU...
Não apareceu nenhum médico para falar connosco.
Diana Silva
Diana Silva está a aguardar resolução da marca
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