Venho por este meio, demonstrar o meu descontentamento, relativo ao episódio que aconteceu entre o dia 28/02 e 01/03, em que me dirigi ao serviço de urgência, com uma utente, com 90 anos de idade, com queixa de vómitos e diarreia.
Após a confirmação da alta por SMS, deparo-me com a mesma, com a cabeça ensanguentada, e fraturada, devido a uma queda, segundo o relatório dado pelo hospital, pois uma idosa de 90 anos, sozinha e com sinais evidentes de demência, não consegue relatar o sucedido, e traz-nos várias dúvidas relativamente ao que aconteceu nesse serviço.
Peço que seja aberto um inquérito interno a fim de apurar responsabilidades, pois o relato dos acontecimentos não nos foi explícito devido à uma troca de turnos. Segundo o médico de serviço, que lhe deu alta, quando deu entrada a paciente já se encontrava neste estado.
A paciente entrou às 21:04 e teve alta às 10:30, é inadmissível não me terem contactado em momento algum, para me informar do sucedido, e para prestar auxílio ao meu familiar, reclamo o direito de acompanhante, e reclamo também o direito à dignidade humana com que as pessoas têm que ser tratadas em qualquer serviço de saúde, tal como referido na constituição da república, a equidade a ética e a solidariedade devem estar presentes, e infelizmente não o encontro neste serviço hospitalar.
Data de ocorrência: 2 de março 2022
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