O meu pai faleceu no dia 2 de Setembro de 2017 vitima de um cancro fulminante. Desde esta data que tanto eu como a minha irmã temos feito tudo, conforme mandam as regras, para que nos seja atribuída a pensão de sobrevivência - uma vez que ambos somos estudantes universitários.
Depois de várias tentativas frustradas para obter informação sobre o processo tivemos que nos dirigir à sede distrital da Segurança Social da nossa área de residência no dia 07/06/2018 - 9 meses após o falecimento do nosso pai e início de todo o processo - para que nos informassem que o caso tinha sido ARQUIVADO por incompetência dos responsáveis. Entretanto o processo foi reaberto mas não há desenvolvimento: a primeira data que nos davam para vermos isto resolvido, depois da reabertura do processo era o mês de Setembro, depois, numa das nossas deslocações no mês de Agosto, fomos informados que só podíamos almejar ver isto resolvido em Outubro e, chegados a Outubro, nada está resolvido e a melhor previsão é a do mês Dezembro. Relembro que eu e a minha irmã sempre prestamos todas as informações requeridas atempadamente e pergunto-me:
- Numa era em que os sistemas estão todos informatizados e existe cruzamento de dados é necessário tanto tempo assim para resolver este caso?
Chegamos a esta data (11 de Outubro de 2018) - 1 ano, 1 mês e 9 dias depois da morte do nosso pai - a viver dos rendimentos da minha mãe, sem poder trabalhar - porque nos arriscamos a confundir ainda mais o processo e a ficar sem direito a pensão de sobrevivência-, sem bolsa escolar ainda atribuída e com a minha irmã a estudar deslocada da sua área de residência: está a tornar-se insuportável.
Consegui uma solução provisória que nada teve a ver com o uso desta plataforma. Numa estado social, como o nosso, é inadmissível que a Segurança Social funcione tão mal (a nível de timings) a proteger os seus cidadãos e os seus interesses.
Voltaria a fazer negócio? Não
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