Centro Nacional de Pensões - Suspensão indevida da pensão de sobrevivência

Desde Abril de 2015 que recebo pensão de sobrevivência pela morte do meu pai. Tenho prosseguido os meus estudos e estou de momento a meio do meu doutoramento, tendo direito a receber a pensão até ao fim do ano lectivo de 2019/2020, no qual completarei os meus 27 anos. Todos os anos tenho entregue um comprovativo de matrícula emitido pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e entregue à Segurança Social.
Ontem recebi uma carta do Centro Nacional de Pensões a informar que a minha pensão tinha sido suspensa a partir deste mês de Março de 2019 por eu não ter entregue a prova escolar. Tal informação está incorrecta pois eu procedeu-se à entrega da mesma no dia 4 de Setembro de 2018, imediatamente após me ter sido permitido fazer a matrícula neste ano lectivo de 2018/2019 e, por tal, têm-me pago a pensão até ao mês passado!
Desloquei-me ao balcão da Segurança Social da Loja do Cidadão de Marvila, onde apenas me puderam verificar que a pensão me tinha sido cancelada mas não tinham qualquer informação da razão e que confirmam que não faz sentido nenhum esta medida, quando eu tenho comigo as provas em como fiz tudo de acordo com os procedimentos todos os anos.
Efectuei uma reclamação presencialmente por escrito, da qual guardei comprovativo e fiz o mesmo por mail para o Centro Nacional de Pensões. Espero que seja resolvida com urgência pois trata-se do único meio que tenho para sustentar os meus estudos e a minha estadia em Lisboa e não posso ver ambos comprometidos!

Já procedi à entrega da 2ª e 3ª vias da documentação e tive atendimento presencial com marcação no passado dia 7 de Junho no CNP na Avenida de Berna, no qual apenas me disseram exatamente o mesmo que num qualquer balcão da Segurança Social, que a pensão está suspensa e que não sabem porquê, que talvez a documentação não tenha sido processada ou outras desculpas esfarrapadas, mostrando uma completa indiferença e insensibilidade para comigo mesmo quando digo que se trata do meu sustento, assim como o da minha mãe, que é desempregada de longa duração. As funcionárias que estão a atender os utentes não têm um pingo de vergonha e de humanidade na cara e apenas sabem remeter reclamações internas para pessoas com as quais não podemos contactar e que são certamente as reais culpadas desta catástrofe nacional e resumem situações complicadas de carência e sofrimento a apenas duas linhas de texto e toca a chamar a próxima senha.