Exmos. Srs.
Venho por este meio expor a minha total indignação com o comportamento dos Agentes Senhor Carlos Fragoso e Senhora Susana Seia, da Century 21 Carlos Fragoso - Equipa HousesTeam (https://www.century21.pt/consultor-imobiliario/carlosfragoso/), que são os intermediários para uma aquisição de imóvel cujo CPCV já está assinado.
Tal como consta na cláusula 8ª do CPCV que assinei no dia 17 de Outubro de 2022 realizei hoje a visita ao imóvel e verifiquei as seguintes irregularidades:
1) O tampo do autoclismo foi retirado e a sanita ainda detém dejetos por limpar.
2) A torneira do lavatório está aparentemente operacional, contudo o ralo encontra-se entupido com a imensa sujidade acumulada (calcário, sujidade das obras, cabelos) que impossibilitam o escoamento natural do curso da água.
3) O chuveiro do poliban não se encontra operacional.
4) A varanda da cozinha contém o entulho das obras.
5) Não foi removido o exaustor antigo.
6) O teto falso do hall de entrada encontra-se levantado.
7) A pressiana da sala (acesso à marquise) não tem a fita, pelo que não nos foi possível verificar se a mesma está operacional uma vez que é impossível baixar.
8) Verificámos que foram substituídas algumas das ferragens das fechaduras das portas, no entanto existem portas que não fecham corretamente, ou seja, não se encontram operacionais. Inclusive, ao tentar fechar uma das portas, saltou o perfil do chão.
Em suma, não estão a ser cumpridas todas as alíneas da cláusula 8ª do CPCV, pelo que nos reservamos ao direito de não assinar a Escritura na data prevista bem como, invocar o nosso direito ao recebimento do dobro do sinal que entregámos aos vendedores.
Adicionalmente, vimos por este meio demonstrar o nosso total constrangimento e perplexão pela forma como fomos recebidos pelos representantes dos Vendedores da Century 21 - Carlos Fragoso - Equipa HousesTeam - Home Vintage (Senhor Carlos Fragoso e Senhora Susana Seia) quando foram expostas as situações acima mencionadas.
Tanto eu, na qualidade de Comprador, como a Consultora da Century 21 Rio, Ana Carina Coisinha, fomos alvo de insultos com utilização de linguagem imprópria e um tom completamente inapropriado a uma normal visita prévia do imóvel, conforme contratualizada no CPCV.
Passamos a relatar alguns exemplos dos momentos mais constrangedores e pelos quais exigimos ser moralmente ressarcidos:
Ao verificarmos que o lavatório não escoava, que o chuveiro não estava operacional e a sanita continha dejetos, a Consultora Ana Caria Coisinha (da Century21 Rio) indicou, de forma educada e cordial, que os Vendedores deveriam ter assegurado que o imóvel estava em condições para ser visitado após as obras. De forma inesperada o Senhor Carlos Fragoso da Century 21 Falcon ficou, inexplicavelmente, alterado. Respondeu de forma rude e totalmente indelicada que teriam de ser os Compradores a proceder às limpezas.
Quanto às portas não fecharem e saltar o perfil, o senhor Carlos indicou “é uma questão de forçar um pouco para a porta fechar e meterem cola no perfil”.
Em relação ao entulho, mais uma vez a colega Ana Carina Coisinha deu indicação que este devia ser retirado pelos vendedores ao que o senhor Carlos respondeu que não era problema dele e que deviam ser os compradores a fazer as limpezas. Na salvaguarda dos nossos interesses enquanto compradores, a consultora Ana Carina Coisinha respondeu novamente com toda a educação que o senhor Carlos devia endereçar o assunto aos vendedores. O senhor Carlos incompreensivelmente respondeu o seguinte de forma irada e intimidatória: “consigo não falo mais, você está a enervar-me, sou uma pessoa muito nervosa, não imaginam os problemas pessoais que tenho passado, estou a tremer por todos os lados, não quero falar mais consigo, não estou aqui para me enevar nem me chatear. Esta foi casa que viram inicialmente, não tenho culpa de estejam a comprar a casa neste estado, isso é um problema vosso”.
Obviamente fiquei perplexo com estas respostas e com o estado descontrolado e desequilibrado deste senhor, numa atitude que não dignifica a marca Century 21. A minha vontade foi sair imediatamente da casa e cancelar o negócio. No entanto tentei acalmar o senhor com o objetivo de conseguirmos estabelecer algum diálogo, o que foi dificil porque sempre que falava o senhor Carlos interrompia-me e parecia que não queria ouvir nada do que eu dizia. Ao verificarmos que não se conseguia ter qualquer tipo de conversação com este senhor, tentámos falar com a colega Susana que até então pouco ou nada tinha dito e que nos respondeu em tom rude, de confronto e em voz alta “Afinal o que é que vocês querem que nós digamos aos vendedores? Coloquem tudo por escrito e enviem um email, que é assim que tem de ser feito, nós depois logo vemos com os vendedores o que é que se pode fazer!”.
Recordámos que a escritura é daqui a dois dias, por isso teriam pouco tempo para resolver estas situações até ao ato da escritura, o que nos responderam “se não for até à escritura, será depois da escritura”. A nossa perplexidade era tão grande que prontamente indicámos que tudo tem de ficar resolvido até à escritura e demos por terminada a visita, pois não havia quaisquer condições de diálogo com estas pessoas.
Data de ocorrência: 22 de novembro 2022
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