Century 21 - Processo de Arrendamento

Boa tarde,

Reporta-se a seguinte situação para que futuros clientes e possíveis senhorios não se vejam enrolados na falta de profissionalismo e compromisso de uma agência que se vende como líder mundial do sector e, em Portugal, como uma agência “que faz tudo por mim”. Há, aparentemente, franchisados, a quem não terá sido incutida tal filosofia.

No passado dia 28 de Novembro foi visitado um imóvel para arrendamento no concelho de Almada, imóvel esse afecto à agência Century 21 Imopredial – Laranjeiro, situada na Alameda Guerra Junqueiro. Perante a qualidade do mesmo e à agressividade do mercado a nível local, o cliente procedeu ao envio de toda a documentação possível e necessária para o arrendamento do imóvel no dia seguinte à visita com a esperança de uma resolução, fosse positiva, fosse negativa, com a brevidade que nos foi pedida pela agente. Brevidade essa que acabou por nunca ser respeitada da parte da agência/senhorio, afinal, passou-se uma semana até que a agente finalmente nos contactou a informar que ainda se iria reunir com o senhorio, mas somente depois de ter sido confrontada pelo cliente com a possibilidade do mesmo entrar em contacto com a agência de forma a obter algum esclarecimento. Tal reunião ocorreria, primeiro antes do fim de semana e, depois, afinal, só na segunda feira seguinte. Aguardou-se. Entretanto já a agente havia ficado de inquirir o inquilino sobre a possibilidade dos arrendatários trazerem animais consigo. Uma pergunta feita aquando da visita ao imóvel mas que, ainda hoje, carece de resposta mesmo tendo em conta o número de vezes que o cliente abordou a agente com a questão.

No dia seguinte à reunião da agente com o senhorio, existe uma tentativa de contacto da agente com um dos clientes mas que, segundo a mesma, não estava a ser possível entrar em conversação devido a problemas técnicos com o telemóvel da cliente. Estranhou-se já que apesar de um uso constante do telemóvel, nenhuma outra pessoa reportou tal situação. O cliente procedeu ao envio de um contacto electrónico na tentativa de obter algum esclarecimento sobre o processo, contacto esse que nunca seria correspondido. Foram então efectuados contactos telefónicos posteriores, de telefones diferentes, para a agente, tendo os mesmos nunca sido atendidos ou retornados mais tarde. Efectuou-se novo contacto electrónico e o silêncio manteve-se. Passaram-se duas semanas sem resposta, numa situação a que o cliente está habituado ser resolvida em poucos dias, e já sem esperança é feito um contacto electrónico para a agência, já no dia 14 de Dezembro, inquirindo a mesma sobre o paradeiro da sua agente e explicando as dificuldades de contacto com a mesma. Todo o processo atinge, aí, o seu pináculo.

Nem cinco minutos após o contacto feito para a agência, finalmente é respondido um dos vários contactos electrónicos efectuados, sendo que o cliente é então informado da tentativa de contacto telefónico por parte da agente mas que, segundo a mesma, existirá algum problema com o aparelho da cliente. Torna-se todo o processo surreal, quando a agente imputa a culpa no cliente, informando ainda que é agora “tarde de mais pois o senhorio ficou desagradado com a situação”. Certamente, não mais que o cliente que se viu enrolado numa rede de total amadorismo e desrespeito, totalmente impróprio de uma agência de renome. Aceita-se que um processo de tal natureza exija o seu tempo e a sua ponderação (ainda que o cliente nunca tenha sido confrontado com tamanha espera no par de vezes que já esteve envolvido em semelhantes processos) mas, imputar a responsabilidade ao cliente dada toda a condução não profissional do processo, é muito provavelmente a única e exclusiva razão pela qual a situação é agora reportada, juntamente à salvaguarda do bom nome dos clientes perante o senhorio.