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Churrasqueira Cidade - Discriminação

Sem resolução
Miguel Vidal
Miguel Vidal apresentou a reclamação
21 de novembro 2018

Venho por este meio apresentar uma reclamação sobre o ocorrido num almoço que levei a cabo com mais 9 pessoas no andar de cima no restaurante em Costa Cabral no Porto.

Tendo toda a compreensão e respeito pelo trabalho das pessoas, e mais ainda por serviços tal como o da restauração que é muito cansativo (até esgotante), não posso admitir que tenhámos sido atendidos desde o início "a correr". Os clientes não têm culpa do cansaço evidente dos funcionários. Podemos aceitá-lo desde que não se manifeste por falas mais agrestes, impacientes e ríspidas como aconteceu por várias vezes e por diferentes trabalhadores.

Pior que tudo isto foi uma senhora do nosso grupo ter-se deslocado ao WC e no caminho ter ouvido uma troca de palavras entre dois empregados em que um deles, claramente por gestos e direção do olhar, falando da mesa que ocupávamos, disse ao outro: "- Olha, ali para a do canto de certeza que é tudo prato do dia e vinho à caneca."

Partindo do princípio que não tem funcionários com capacidades adivinhatórias ou até mesmo médiuns ao seu serviço, queira V/Exc. explicar-me baseados em que pressupostos os funcionários fizeram este tipo de julgamento.

Terá sido por uma observação das roupas que vestíamos, do nosso sotaque, do nosso odor corporal, da nossa aparência física, da nossa raça... etc...?

Vejamos: estavam à mesa 9 portugueses desde nascença e uma cabo-verdiana com residência em Portugal há mais de 40 anos.

O julgamento referido acima foi confirmado aquando da deslocação do funcionário à mesa para recolher o pedido. Ao pedir um prato de carne perguntou-me três vezes se eu tinha a certeza? Só percebi a insistência quando reparei no preço (era pelos vistos um dos mais caros). Perguntei-lhe: "- Mas posso comer isto ou não?"

O mesmo sucedeu quando pedíamos os vinhos com sugestões de outros que a única diferença que eu encontrava era no preço.

Estariam os trabalhadores também a adivinhar as nossas capacidades financeiras?

Tudo isto se tornou lamentável. Era um almoço de aniversário que deveria ter terminado de imediato ali naquele momento. Resolvemos levá-lo até ao fim.

Mas não consigo evitar explicar-lhe o sentimento tão desagradável de no fundo sermos discriminados. Somos pessoas de bem, não perturbamos ninguém e respeitamos todas as pessoas como com toda a certeza os seus funcionários puderam verificar até ao fim da refeição.

Perderam clientes. Uns que até voltariam, outros que já eram vossos frequentadores e deixaram de ser.

Se entender falar com os seus funcionários peça-lhes que não julguem ninguém. É a primeira premissa que devemos seguir na vida: não julgarmos os outros.

 

Data de ocorrência: 21 de novembro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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