No dia 26.09.2019 telefonei para a CSM, no Conde Redondo, a solicitar uma consulta de urgência com a senhora Drª Ana Rita Luís, porque sentia dores consideráveis na cara e cabeça, dores essas que associei, até por situações análogas já verificadas, a um desequilíbrio, na parte esquerda, da minha esquelética inferior.
Foi-me informado, por quem atendeu a chamada, que, naquele dia, não podia ser atendido pela Drª Ana R Luís, mas que havia a possibilidade de ser recebido pela senhora Drª Lúcia Malta, por volta das 16H00 ‒ o que aceitei.
Fui então examinado pela Drª Lúcia Malta que atestou, no “teste da mordida”, com aquele papel azul, que havia um desequilíbrio, no lado esquerdo, da minha esquelética inferior.
Manifestei também à Drª L Malta que tinha fortes dores (na cara e cabeça) que, na minha opinião, derivavam do desequilíbrio da esquelética que, como resulta do parágrafo precedente, foi confirmado, pela mesma médica, quando realizou o “teste da mordida”.
Repetindo-me, apesar das queixas que apresentava e do desequilíbrio na esquelética confirmado pela senhora Drª Lúcia Malta, esta não se prontificou a atenuar / resolver o problema inerente ao desequilíbrio e às concomitantes dores.
Remeteu-me, ao invés, para uma consulta de ATM / DTM ‒ que, mesmo suscitando que a mesma revestisse carácter de urgência, só ocorreria em 04.11.2019 (mais de um mês após a consulta tida com a Drª L Malta e com as dores a agravarem-se).
Afigura-se que os médicos tem como missão primeira mitigar ou mesmo acabar com as dores dos pacientes, e não sujeitá-los a terem mais dores (no caso concreto, por não ter sido resolvido o desequilíbrio na esquelética e pela demora da consulta de ATM / DTM).
Admitindo que possa haver alguma conexão entre a prótese móvel (esquelética) e a consulta de ATM / DTM (na qual, adianto, sou acompanhado pela senhora Drª Carla Gonçalves), tanto quanto me recordo, quando fiz a esquelética, não fui sujeito a consulta prévia de ATM / DTM, pelo que, a ser assim, o restauro da esquelética inferior também não estaria dependente da já referida consulta prévia.
Certo é que as dores que sito são cada vez mais fortes (mesmo estando a tomar Gabapentina), que me afetam, também, a audição, colocando, assim, em causa a concentração necessária para realizar o meu trabalho (sou jurista no Ministério da Justiça) e, até, deram azo a um adiamento de um tratamento obrigatório, a realizar de 6 em 6 semanas, no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.
Caso exista a necessidade de haver consulta prévia de ATM / DTM para que seja ajustada uma esquelética, deve então essa Clínica, a meu ver, garantir um atendimento urgente nessa especialidade (ATM / DTM), e não sujeitar um paciente, com fortes dores (com tendência a agravarem-se) a uma espera superior a um mês.
Á cautela, segue mail com igual conteúdo para o endereço eletrónico disponibilizado por essa Clínica no âmbito das reclamações.
Os meus cumprimentos.
Data de ocorrência: 7 de outubro 2019
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