Clisa - Clínica de Santo António
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Clisa - Negligência de actos médicos decorridos na cirurgia e pós operatório

Sem resolução
1/10
JOSÉ JACINTO
JOSÉ JACINTO apresentou a reclamação
10 de março 2014

vem por este meio dar conhecimento da atuação do Médico Ortopedista Zacarias Tomé, na cirurgia que o mesmo realizou na Clinica de Santo António da Reboleira (CLISA) no dia 16 de Maio de 2013.
No dia 02 de Abril de 2013, pelas 22 horas e na prática de exercício físico, caí de forma aparatosa, originando fortes dores no joelho direito. Ao constatar que as dores persistiam dirigi-me às urgências do Hospital CUF infante Santo afim de ser examinado. Efetuado o raio-x, não se verificou qualquer tipo de fractura, e foi apenas recomendada a imobilização da perna, evitando assim qualquer tipo de movimento que pudesse agravar o estado clinico do joelho. No seguimento de tudo o que foi acima descrito, o médico de serviço aconselhou proceder a uma ressonância magnética.
A ressonância magnética foi efetuada no dia seguinte no referido Hospital, tendo sido diagnosticada uma rotura total do ligamento cruzado anterior e uma lesão no menisco externo.
Após tomar conhecimento da gravidade das lesões contraídas, decidi marcar consulta com o médico ortopedista Dr. Zacarias Tomé. Efetuei duas consultas, uma a 23 de abril e outra a 30 de Abril do presente ano na CLISA. Após ser examinado e tomando em conta o resultado da ressonância magnética, fui informado pelo Dr. Zacarias Tomé que seria imperativo proceder a uma intervenção cirúrgica, como única forma de debelar as lesões identificadas, tendo em conta o seu parecer técnico.
No dia 16 de Maio de 2013, dei entrada na Clinica de Santo António na Reboleira, a fim de ser submetido a uma intervenção cirúrgica ao joelho direito. A cirurgia foi dirigida pelo médico ortopedista Dr. Zacarias Tomé e teve inicio pelas 10h da manhã. De referir que nas consultas que antecederam a cirurgia, ficou acordado que a anestesia seria ministrada por via epidural apesar disso recordo-me apenas de ter estado acordado cerca de 3 minutos durante a cirurgia, tendo acordado por volta das 14H00 já no recobro.
Permaneci dois dias internado no pós-operatório, apresentando constantemente dores intensas que apenas eram atenuadas com medicação. Este estado anormal de dor permanente foi relatado aos enfermeiros de serviço e ao Dr. Zacarias Tomé, ao qual me respondeu ser normal após cirurgias aos joelhos.
No dia 18 de Maio de 2013 tive alta, segui em convalescença para o domicílio. No dia seguinte as dores aumentaram. Tentei entrar em contacto sem sucesso com o Dr. Zacarias Tomé, tendo retribuído a chamada no dia seguinte. Informei-o sobre o meu estado, nomeadamente das dores insuportáveis que cada vez se acentuavam mais. Aconselhou-me a aumentar as doses de medicação e adicionar um analgésico para reduzir as dores.
No dia 24 de Maio de 2013 (uma semana depois da cirurgia), desloquei-me à clinica de Santo António na Reboleira a fim de mais uma consulta com o médico que executou a cirurgia. Relatei pormenorizadamente o meu estado clinico, assente predominantemente em dores intensas que mesmo com a medicação redobrada continuavam bem presentes. Nessa mesma consulta, o Doutor solicitou um raio-x, acompanhado de um doppler. Ambos os exames deram negativo quanto a possíveis complicações e para reforçar a ideia de que tudo correu bem, fui informado que a cirurgia tinha corrida muito bem, não havias motivos para as dores e que possivelmente teria hipersensibilidade à dor. No dia útil seguinte, tal como indicado pelo Dr. Zacaria Tomé, dei inicio à primeira sessão de fisioterapia.
No dia 28 de Maio de 2013, nova consulta no mesmo local. As dores apesar de não tão intensas, persistiam. O médico assentiu que deveria continuar com a medicação, fisioterapia e voltar a nova consulta passado um mês.
Efectuei mais consultas ( 02 de julho, 13 de Setembro) com o Dr. Zacarias Tomé, sempre com dores e movimentos limitados no joelho. Por diversas vezes questionei o médico sobre a minha lastimosa e dolorosa recuperação, obtendo invariavelmente a mesma resposta. Ao que parecia, o meu caso era único. De qualquer forma, o médico afirmava veemente que estava tudo a correr bem e que com o tempo a situação iria melhorar.
A verdade é que a situação agravou-se, as dores no joelho aumentaram substancialmente, a rótula praticamente não conseguia efetuar qualquer tipo de movimento e a fisioterapia degradava ainda mais os já débeis movimentos do joelho. Obrigatoriamente marquei nova consulta. No dia 30 de Setembro de 2013 fui recebido no consultório do Dr. Zacarias Tomé com a seguinte expressão - “outra vez você?!”. Relembro que segui à risca todos os procedimentos prescritos pelo Doutor. Relatei o retrocesso da minha recuperação, solicitei novos exames os quais me foram categoricamente negados, na opinião do Dr. Zacarias Tomé não havia necessidade de exames, muito menos de nova cirurgia.
Perante a renitência do médico ortopedista, e tendo em conta a minha decadência física, resolvi dirigir-me à minha médica de família e solicitar uma ressonância magnética.
No dia 23 de Outubro recebi o resultado do exame supra mencionado ao qual passo a citar a sua conclusão: presença de partículas ferromagnéticas (limalhas) depositadas ao longo do campo cirúrgico, alteração do menisco externo e um espessamento sinovial. No fundo, tudo indicava que a cirurgia, e ao contrário do que o médico afirmava, tinha corrido mal. Suspeita que se veio a confirmar no dia 29 de Outubro de 2013 após consulta no Hospital da Ordem Terceira com o ortopedista Dr. João Goulão. Ao examinar os exames e constatando uma fraca recuperação, facilmente concluiu que a intervenção cirúrgica submetida pelo Dr. Zacarias Tomé, infelizmente não tinha sido executada com sucesso. Tendo sido aconselhado de imediato pelo Dr. João Goulão a efectuar rapidamente nova cirurgia de forma a solucionar os erros da primeira cirurgia.
No dia 01 de Novembro de 2013 (5 meses e meio depois da primeira operação na CLISA), fui novamente submetido a procedimento cirúrgico, desta vez no Hospital da Ordem terceira, pelo Dr. Ortopedista João Goulão, no qual foram observadas, filmadas e relatadas as seguintes deficiências:
- Limpeza ou lavagem deficiente da primeira operação, deixando resíduos (fragmentos e limalhas).
- O ligamento colocado encontrava-se coberto de fibroses, fibras rotas e por consequente era um ligamento já debilitado, condicionando automaticamente a minha futura atividade física.
- Foi verificado que, o ligamento colocado na primeira cirurgia tocava no joelho aquando da sua extensão. Em virtude desta deficiência foi feita uma condiloplastia.
- Persistia a rotura no menisco externo que supostamente tinha sido intervencionada na primeira operação.
Saliento que todo o procedimento cirúrgico foi explicado sucintamente, inclusive acompanhado de filmagem, pelo Dr. João Goulão, na consulta pós operatória no dia 08 de Novembro de 2013 (uma semana após a cirurgia).

Resumindo brevemente o sucedido: fui novamente intervencionado cirurgicamente e num espaço de tempo inferior a 6 meses após a primeira cirurgia. Condeno a atitude negligente por parte do Dr. Zacarias Tomé, demonstrando uma conduta profissional e humana francamente condenatória, em nada de acordo com os rigorosos códigos deontológicos da ordem dos médicos. Não obstante dos erros cometidos na cirurgia, saliento a sua inequívoca falta de humildade perante um erro deveras evidente, em que se negou prontamente a novos exames, quando a sua principal preocupação deveria de ser o bem estar do seu paciente.

Infelizmente, todos este eventos tiveram custos incrivelmente elevados, dos quais posso mencionar: duas cirurgias no sector privado, exames, mais de 100 sessões de fisioterapia,
baixa profissional (pois apresentava uma nítida incapacidade para o serviço). Ressalvo ainda, os danos morais e pessoais que neste momento não consigo quantificar em numerário, pois a parte humana foi de todo, a mais abalada.
Sinceramente não há dinheiro que possa pagar o sofrimento e as limitações às quais fui sujeito, mas o mínimo que considerarei aceitável e para tentar resolver todo este processo, será a restituição da totalidade do valor da segunda intervenção cirúrgica e tratamentos inerentes.

Com a certeza de que o comportamento acima descrito se apresentou de forma inaceitável, venho por este meio solicitar à direção competente nesta matéria, que tome as medidas necessárias, com o objetivo de apurar responsabilidades no caso supra mencionado.
Para tal, envio juntamente em anexo, exames e relatórios de cirurgia onde poderão constatar a veracidade do que aqui foi descrito.
Sem outro assunto de momento, subscrevo-me, apresentando os meus melhores cumprimentos,

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 10 de março 2014
JOSÉ JACINTO
JOSÉ JACINTO avaliou a marca
25 de fevereiro 2024

Um episodio para esquecer, a falta de profissionalismo, etica, e deontologia deste medico

Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

Também fui operado ao joelho por este senhor zacarias que de senhor tem pouco. Deixou-me praticamente sem andar,depois disso já fiz mais duas cirurgias mas não se conseguiu reparar o mal que me foi feito da primeira vez.
Depois da operação quando o voltei a procurar, disse-me que as dores que tinha eram normais, deitou- me numa maca e com as duas mãos pressionou-me várias vezes o joelho com força dizendo que estava bom. O que vos digo é que depois de vários anos passados continuo sem poder subir ou descer escadas e não posso pegar em qualquer objeto que tenha um pouco de peso.
Agradeço a sua exposição, médicos destes deveriam ser banidos.

Esqueci-me de dizer mas foi-me atribuída uma incapacidade de 36%
O diagnostico desse senhor zacarias era que seria uma simples cirurgia ao menisco

Paulo, embora não tenha sido operada por esse médico (a 2 de Maio de 2016 nos Lusiadas) aconteceu-me a mesma coisa, fiquei bastante pior do que estava antes da operação mal podendo andar e sem poder subir ou descer escadas e também sem poder pegar em pesos por muito reduzidos que sejam .
O médico em questão disse ter feito reparação do menisco interno e externo e deixou-me neste estado, sem sequer se ter preocupado em me mandar fazer exames para saber o que se estava a passar. Isto é inacreditável!
E o Paulo como está presentemente? Conseguiu resolvera situação entretanto?
Gostava