Coca-Cola - Passatempo - um ano após a mota me ter sido entregue e ainda não está legalizada

Venho por este meio reclamar da forma como me foi atribuída uma Mota Yamaha ZF-R125A, sendo eu o vencedor do passatempo Monster Yamaha 2021, um passatempo desenvolvido pela Monster Energy e pela Coca Cola European Partners, cujo regulamento está disponível em:
https://www.passatemposportugalccep.com/promocoes/monster-yamaha-2021/
A 23 de Março de 2021 fui contactado por uma empresa gestora do concurso a afirmar que fui o vencedor do concurso que participei em que ofereciam uma mota Yamaha YZF-R125A.
No regulamento mencionavam que a mota seria entregue num concessionário Yamaha mais perto da minha residência, coisa que não aconteceu.
Recebi-a em Abril de 2021, depois de alguns constrangimentos que foram posteriormente resolvidos. A mota foi-me entregue com livrete e matricula alemã, sem qualquer menção do meu nome, nem nenhum documento de registo em Portugal.
A 30/31 de maio de 2021, responsáveis da Monster Energy ligaram-me e encaminharam-me para a TDS, uma empresa que trata de legalizações de veículos importados e outros serviços relacionados com transportes, após a minha insistência em legalização da mota ser uma responsabilidade deles face ao regulamento do passatempo.
A 4 de Junho de 2021 enviei todos os documentos solicitados por eles que me tinham sido entregues juntamente com a mota, nomeadamente uma procuração que tive de fazer num notário para que a TDS pudesse dar seguimento à legalização da mota em meu nome.
De junho a outubro de 2021, questionava várias vezes a TDS e Monster Energy sobre o desenvolvimento de legalização da Mota e sempre sem qualquer informação concreta! Resumidamente, em agosto de 2021 afirmavam que a Monster ainda não tinha pago os custos de legalização (ISV, IVAs, etc) e mais tarde, que a transferência feita não incluía todos os valores desse serviço (faltando sempre uma parte do valor).
A dia 8 de outubro de 2021, recebi a DAV (Declaração Aduaneira de Veículo) enviada pela TDS que me possibilitava a circular com a mota.
Matrícula Portuguesa Atribuída na DAV: AJ-59-RI
Como se trata de um veículo a ser legalizado proveniente do estrangeiro, após estar o processo concluído no IMT, ainda terei de ir a uma inspeção da mota para concluir o processo, registar o veículo no IRN, e só depois, ser-me-á entregue o documento único da mota e o processo estará 100% concluído. É importante mencionar, que como a Monster demorou algum tempo a pagar à alfândega as taxas requeridas, há multas alfandegárias que não sei se ainda aparecerão em meu nome.
Em Novembro de 2021, fiz uma exposição / reclamação da situação à CCEP e um dos responsáveis da Monster Energy ligou-me a convidar para marcar presença com eles (Monster Energy) no Moto GP do Algarve de forma a compensar todo este transtorno com bilhetes VIP e estadia incluída. Aceitei e fui informado nesses mesmos dias que o IMT precisava de um documento de propriedade do país de origem, documento esse que a Monster Energy Portugal afirma que não é aplicável nas motas de cilindrada 125.
Desde novembro até fevereiro de 2022 a empresa que estava a tratar do processo, a TDS, abandonou o caso por saturação e falta de resolução do mesmo.
Desde então, tudo está e continua parado e não consigo efetivamente respostas por parte da empresa que me ofereceu a mota, a Monster Energy, nem da CCEP, nem do IMT, (nem da TDS porque já abandonaram o caso).
Um ano após a mota me ter sido entregue e ainda não está legalizada nem posso circular com ela, está a desvalorizar-se e a estragar-se literalmente por falta de utilização.
Fico a aguardar o vosso parecer perante a minha reclamação. Se possível.
O regulamento do concurso está disponível no link enviado acima. Qualquer email, ou prova necessária posso enviar por email.
Aguardo o vosso parecer jurídico.
Obrigado.
Cumprimentos,
Gonçalo Alves