No dia 01-09-2016 fui vitima de um acidente de trabalho, ao efetuar o transporte de uma caixa. Fui transportada para as urgências de Montemor-o-Novo nesse mesmo dia, tendo acionado o seguro com a apólice nº 001210085601000. No dia 02-09-2016 fui então chamada para me apresentar no médico do seguro na clínica Climor em Montemor-o-Novo. As minhas queixas eram na zona lombar, porque não me conseguia mexer, e dormência na perna esquerda. O mesmo medicou-me, passou-me um raio-x lombar e encaminhou me para a especialidade de fisiatria. Visto que a médica fisiatra se encontrava de férias, só fui vista pela mesma no dia 17-09-2016, tendo no entanto começado a fazer sessões de fisioterapia logo no dia 05-09-2016. Sessões essas que se resumiam a sacos de água quente na zona lombar e uma massagem na mesma zona. No dia 17-09-2016, fui então vista pela médica fisiatra na clínica Climor, onde a mesma viu o resultado do raio-x, e me indicou que estava tudo bem, mas que provavelmente teria que efetuar exames mais específicos como um TAC ou uma ressonância magnética, pois eu continuava com as mesmas queixas, dormência na perna e dor na zona lombar. A médica passou mais 10 sessões de fisioterapia onde continuava a fazer os sacos de agua quente, mas complementou com electro-choques e ultrassons para ajudar a desinflamar a zona. No dia 01-10-2016 fui a uma nova consulta, onde as dores estavam significativamente melhores, mas a dormência a perna permanecia. Queixei me novamente à médica, e a mesma mostrou interesse em prescrever-me uma ressonância, no entanto a clínica Climor não tem permissão da seguradora para ter os utentes mais de 30 dias. Fui então encaminhada para a clínica da Sede da Seguradora Generali, a clínica SAMS em Lisboa. Tive a consulta dia 07-10-2016 às 16h20. Fui vista por o médico Fernando Sousa, do qual nem sei a especialidade, que nem olhou para o relatório da médica fisiatra nem para o raio-x. Simplesmente perguntou me onde era a dor, e disse me que aquilo era uma doença profissional. Voltei a frisar o fato de não sentir a perna esquerda desde o dia do acidente, simplesmente me respondeu que a seguradora não disponibiliza mais verba para renovar a baixa e nem para fazer exames complementares. Pois este tipos de lesão não são considerados acidentes de trabalho, acidente são cortes ou ossos partidos. Escreveu uma carta dirigida ao meu médico de família, e disse-me para pedir ao meu médico para me encaminhar. Questionei o médico Fernando Sousa caso a situação se voltasse a repetir o que aconteceria, disse me de imediato que a seguradora não iria assumir custo nenhuns. Recomendou-me também para fazer natação que poderia ajudar na minha lesão e passou-me medicamentos para as dores, tendo eu frisado que o meu problema neste momento seria a dormência na perna.
Sinto-me lesada, porque sou empregada fabril, as as minhas funções requerem algum esforço e a seguradora não assegura este tipo de lesões.
Esse energúmeno Fernando Sousa, que se diz médico, não se digna a olhar nem para os exames, nem para os relatórios, nem mesmo para o paciente. Parece que nos está a fazer um enorme favor em "ouvir-nos", sim leu bem...ouvir é a nica coisa que este energúmeno faz e logo a seguir diz que o paciente não tem nada, receita umas coisas para as dores e diz que estamos ótimos para trabalhar, retirando assim a alta. Agora vai ter algumas surpresas...encontra-lo-ei no Tribunal de Trabalho, tal como lhe prometi na consulta e terá um esclarecimento a prestar perante a comunicação social. Brincou com a pessoa errada.
Deve ter cota na Generali... já para não falar que por cada alta que dá, recebe contrapartidas, entre elas viagens! É vergonhoso! Não é só entre políticos que há contrapartidas...entre a Generali e o suposto médico Fernando Sousa também há...
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