Como uma questão aparentemente simples se torna num imbróglio sem explicação. Num belo final de tarde alguém passa pelo meu veículo que estava parado junto à entrada do Liceu da minha enteada, à espera que ela saísse, quando alguém passa e me parte o espelho retrovisor (antes até um autocarro tinha passado portanto só pode ser burrice do condutor em questão); como se não bastasse não pára e foge. Fiz o que deveria: anotei a matrícula e modelo do veículo, chamei as autoridades que tomaram conta da ocorrência, apresentei uma testemunha e comuniquei logo no dia seguinte à companhia. Tudo parecia bem encaminhado quando 2 dias depois me contactam para a peritagem; após isso não me disseram mais nada. Por mail pedi por 2 vezes ponto de situação e a resposta era um seco "está em análise". (Aqui um aparte, trabalho no apoio ao cliente e também eu respondo a emails, o pior que se pode dar a um cliente é uma resposta "automática" e vazia de conteúdo). Adiante; passaram-se os 32 dias úteis (é a lei mas acho um absurdo) e nada de novidades. Ao 33º dia recebo uma carta da companhia a dizer que não iam pagar o sinistro. Pior do que a resposta só mesmo as soluções apresentadas: reclamar junto da outra companhia (se nem a minha me valeu acham que a outra vai ser diferente!?) e a outra em tom de justificação, dizendo que como não tenho danos próprios não podem reparar. Este última é a desculpa mais baixa que podem dar: danos próprios é para quem assume o seu erro, ora não fui eu que bati, bateram-me! Esta atitude só prova que neste país quem bate e foge é o mais inteligente, as companhias de seguros só querem o nosso dinheiro sempre certo a cair nas contas deles, mas quando se trata de nos ajudar fogem como cobardes gananciosos.
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.