Venho por este meio apresentar uma reclamação relativamente à forma como foi feita a Gestão de um sinistro que tive no passado dia 21/Set/2019.
O outro interveniente saiu da sua via, não tendo feito corretamente uma curva à direita como deveria ter feito, embateu no meu carro e colocou-se em fuga. Eu registei a matrícula e elementos relevantes e fiz a participação à Tranquilidade com todos os elementos necessários, que incluíam então, e entre outros, a identificação do outro veículo, um auto da PSP e a identificação de uma testemunha.
No âmbito da convenção CIDS, a Tranquilidade e a Ocidental acordaram uma divisão de 50% de responsabilidade para cada um dos condutores, alegando não ter elementos probatórios disponíveis para atribuir a responsabilidade de outra forma.
Quando tentei esclarecer - por meio de inúmeros emails e chamadas telefónicas - informaram-me que o auto policial não é conclusivo e que "por lapso de sistema informático quando foi solicitado o auto policial não saiu o pedido do depoimento testemunhal".
Questiono por que razão a minha seguradora, Tranquilidade, não usou de todos os elementos que lhe disponibilizei e que tenha de me colocar em litígio com a seguradora contrária, quando poderia - fazendo uso do depoimento da testemunha que o outro condutor não terá certamente uma vez que fugiu do local - facilmente comprovar que eu não tive qualquer responsabilidade no sinistro.
Até agora, a única resposta que obtive é que mantêm a divisão de responsabilidade mas ninguém se responsabiliza nem soluciona o problema da não inclusão do depoimento testemunhal.
Resumidamente, na primeira situação que tive de resolver com a Tranquilidade, a seguradora apresenta um serviço ao cliente péssimo, a Linha de Sinistros não dá informação minimamente relevante ou dá informações incompletas e discordantes a cada contacto, o tempo de resposta é ridiculamente elevado, etc.
Basta ver a quantidade de reclamações nesta plataforma e a quantidade de reclamações solucionadas face a outras companhias de seguro para comprovar a qualidade do serviço.
Fico a aguardar resposta,
Sónia Nogueira
Data de ocorrência: 15 de janeiro 2020
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