Em 2018, após furto na minha viatura da qual resultou o estroncamento da porta, participei o sinistro e avisei que havia enorme probabilidade de a codificação do veículo ter sido copiada (evidenciado pela porta de diagnóstico estar sem tampa após o furto e aconselhado pela PSP).
Apesar do meu aviso, a companhia ordenou a reparação apenas do canhão (metendo um novo na porta, mas mantendo toda a codificação). Dado o risco que havia de ser roubada a viatura, voltei a alertar a companhia de seguros, sendo que obtive uma resposta (por e-mail) a pedir-me para me deslocar a uma oficina, pedir orçamento e submeter. Assim o fiz, ao qual obtive uma resposta da companhia de seguros em que, sem margem para dúvidas diz:
"Exmos. Senhores,
Acusamos a recepção da correspondência electrónica de V. exas datada de 26/04/2018, cujo teor mereceu a nossa melhor atenção.
Face ao exposto, o Cliente deve ir à oficina da marca e remeter o original da factura/recibo para procederemos ao reembolso."
Perante esta resposta, desloquei-me à oficina, dei ordem de reparação, paguei o valor e submeti toda a documentação à companhia de seguros, conforme por eles solicitado. Qual não é o meu espanto quando, uns meses depois recebo uma comunicação da companhia de seguros a dizer que a reparação não era necessária, pelo que não a irão pagar.
É inadmissível que, após comunicações registadas (as quais guardo) onde me asseguram que procederão ao reembolso do valor da reparação paga por mim, unilateralmente comunicam que não o vão honrar.
Tenho tentado resolver este assunto de forma extremamente paciente até agora. No entanto, está a chegar a um ponto onde terei que considerar proceder judicialmente. Tendo em minha posse as comunicações oficiais da companhia (a ordem de reparação e a promessa de reembolso), não é de forma alguma difícil comprovar que a Tranquilidade está a agir de forma desonrosa e ilegal.
Data de ocorrência: 10 de fevereiro 2020
NAO RESOLVIDO
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