A Comunidade Vida e Paz assinou, como primeiro outorgante, um contrato de prestação de serviços com o reclamante em 26 de fevereiro de 2015, no qual descrevia uma série de cláusulas formais e abstractas, susceptíveis de interpretações dúbias, no qual garantia um "plano individual de inserção".
Fui ouvido por um "gestor de processo", assinei e concordei.
Como entretanto o tempo passava, passei a tomar a iniciativa e consegui inscrição, entrevista e acesso a um Curso de Formação de Técnico de Manutenção Industrial, subsidiado com bolsa de formação, subsídio de alimentação e transportes, num valor de 293,64 €.
Inicialmente, e com a minha caderneta da Caixa Geral de Depósitos sequestrada pela instituição, levantava essa quantia no fim de cada mês e a entregava lá. Recebia então 9,5 € semanais para despesas pessoais, chamada "semanada". Como ninguém gasta 9,5 € em despesas semanais, resolvi não entregar a totalidade do valor referido atrás e a reter para mim uma parte, passando a entregar somente 240 € e não devolvendo a caderneta por considerar ser minha propriedade e não dever ser gerida por terceiros.
O Curso decorreu entre 23 de outubro de 2015 e 4 de abril de 2017, recebendo aproximadamente 4.700 € e entegando na instituição Comunidade Vida e Paz cerca de 4.000 €.
Umas vezes passavam recibo outras não, apresentavam contas de farmácia inexactas e chegaram a enviar-me recados de que "as suas despesas têm ultrapassado o valor depositado". Quando na realidade quem suportava todas as minhas despesas era eu, incluindo as de saúde , porque nem um comprimido para a constipação muitas vezes havia...
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.