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CP - Falha no sistema de bilheteira e recusa de emissão do bilhete no comboio

Sem resolução
Inês Pinhal
Inês Pinhal apresentou a reclamação
25 de setembro 2016

No passado dia 23 de Setembro de 2016, pelas 17:20 dirige-me às bilheteiras da Estação-Nova em Coimbra, para embarcar no comboio com partida às 17:43, com direção a Aveiro. Passados 20 minutos na fila de espera, houve uma falha no sistema, faltando 3 minutos para a partida, o senhor que estava de serviço na bilheteira, como não tinha garantia que o sistema recuperasse a tempo, disse-me para que eu expusesse a situação ao revisor e tirasse o respetivo título de viagem no comboio.
Dirige-me então ao Revisor João Alves e , após expor a situação, este não só me convidou a sair do comboio, como me ameaçou com a possível cobrança de uma multa. Para este sujeito a falha do sistema não era motivo para não ter título de transporte, já que podia ter tirado o bilhete com três meses de antecedência. Ora, sendo eu estudante em Coimbra e uma vez que realizo a viagem semanalmente, tal solução não me parece viável, se não mesmo completamente desmesurada.
Depois das ameaças e palavras menos agradáveis dirigidas pelo Revisor, uma senhora, vendo o meu estado de ansiedade e desespero, vendeu o título de transporte Coimbra-B - Aveiro que trazia consigo e só assim o comboio seguiu o seu destino.
Como se a situação já não fosse totalmente desagradável, o sujeito referido dirigiu comentários discriminatórios a uma senhora que o tentava chamar à razão, e passo a citar - " a senhora por acaso é advogada para estar aí a falar?"- ordenando que esta se calasse. A acrescentar que seguidamente se referiu aos passageiros como sendo"gentinha que precisa que eu lhe fure os bilhetes".
Para demonstrar o carácter discriminatório e sexista de toda esta situação, um indivíduo do sexo masculino encontrava-se igualmente a circular sem título de transporte desde a estação de Coimbra. mas perante este o revisor João Alves apresentou uma atitude afrouxada e totalmente submissa, já que o referido sujeito seguiu a sua viagem até Oiã tranquilamente, depois de se ter recusado a sair do comboio, a pagar o bilhete e a dar a sua identificação.
Em forma de conclusão, o Revisor ainda revelou resistência em se identificar, tal como se recusou a fornecer a identificação do chefe de serviço, com quem também falei em Coimbra-B e se mostrou igualmente arrogante e inflexível.
Enquanto utilizadora do serviço não posso ser responsabilizada por uma falha do sistema da empresa, se assim fosse consideraria que A CP estaria a abusar da posição dominante que tem no mercado dos transportes e tal situação é severamente punida pela lei interna e internacional.
A acrescentar que são várias as vezes que os revisores emitem títulos de viagem dentro do comboio, e em situações muito menos justificantes do que a minha e por isso considera esta situação lesiva do meu direito à igualdade tratamento, previsto na constituição e consagrado enquanto direito fundamental dos cidadãos.

 

Data de ocorrência: 25 de setembro 2016
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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