Na passada segunda-feira, dia 15 de Dezembro de 2014, dirigi-me à estação/apeadeiro do Carregado e ao reparar que a máquina de validação continua avariada desde à alguns anos, resolvi comprar a viagem num cartão livre, por forma a ter uma prova de compra legível (mesmo tendo viagens disponíveis em zapping noutros cartões). Prossegui para o comboio e, como sempre, sentei-me e aguardei a chegada ao destino. Chegando à estação do Oriente, dirigi-me para a saída do comboio, onde, já fora deste, fui abordada por um revisor/fiscal da CP, a quem informei imediatamente que a máquina de validação do Carregado se encontra avariada, ao que o senhor me responde que “não tem nada a ver com isso” e que eu tinha que “antes de sentar, percorrer o comboio à procura do revisor” para que este me validasse a viagem.
Até hoje, sempre vi o revisor no comboio e tenho sempre o cuidado de os informar que a máquina de validação está avariada, ao que sempre me disseram não haver problema pois eles validavam, só tinham que ser informados antecipadamente. Nunca informaram nem pessoalmente, nem por qualquer outro meio de comunicação que o utilizador do serviço tem que correr pelo comboio acima e abaixo à procura do revisor para regularizar a viagem. Há falta de unanimidade no discurso dos funcionários da CP, não há esclarecimento algum acerca dos procedimentos correctos neste tipo de situação, acabando o utilizador por ser informado apenas quando já se vê a braços com uma coima.
Por fim, sinto-me no direito de perguntar qual é o trabalho do revisor? Não é percorrer o comboio regularizando as viagens dos utilizadores? Não o vi uma única vez, nem de relance, em mais de 30 minutos de viagem entre a estação do Carregado e a Estação do Oriente.
Onde informa a CP, com clareza, sobre isto do cliente ter de correr o comboio integralmente à procura do revisor?
Sinto-me ainda no direito de observar o seguinte: se colocam chapas metálicas nas máquinas de validação, em vez de as arranjarem, porque não facultam a informação necessária para que os utilizadores não incorram neste tipo de contra-ordenações? Ou então, porque não arranjam alternativas ao procedimento de validação deficiente que hoje em dia nos proporcionam?
A valente lacuna na forma de proceder da CP resulta em coimas que olhando para os pormenores não fazem o mínimo sentido, porque a CP sabe muito bem o que se passa com várias máquinas de validação pelo país e procedimento continua a ser o mesmo: aproveitar esta falha para fazer o utilizador pagar mais e mais.
Esta reclamação seguiu hoje para o serviço de Apoio ao Cliente da CP tendo sido também escrita no Livro de Reclamações.
e como acha que devem responder? cada vez de forma diferente? as empresas tem que ter procedimentos e normas exatamente para estas situações. ah o bom é funcionar e ter respostas diferentes de cada vez que aparece uma situação...muito bem!
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.