Gostaríamos de apresentar nossa reclamação sobre a Creche Os Gonçalinhos Unipessoal Lda. (com natureza de creche e Jardim de Infância , pessoa coletiva nº 509122167) de forma à evitar que futuramente pais e especialmente crianças tenham de passar pela mesma má experiencia vivida pela nossa família.
De forma resumida queremos reclamar de :
1. Rescisão unilateral a 4.8.2020 enviado por e-mail com efeitos imediatos a partir 31.8.2020 por parte da Creche Os Gonçalinhos em pleno período de férias (após nós termos avisado que estaríamos 3 semanas fora em Agosto), sem cumprir prazos contratuais acordados (30 dias), sem apresentar fundamento e critérios de exclusão do nosso filho, e assim, não dando oportunidade de procurar atempadamente uma nova Creche, estando também a maioria dos estabelecimentos em período de férias. Causando imensos custos, transtorno familiar e eventualmente impactos psicológicos para o nosso filho de 18 meses ao ser obrigado a passar por novas fases de adaptação em pleno período de pandemia.
2. Apesar da rescisão unilateral por parte da creche, hoje a dia 6 de Setembro 2020, ainda não nos foi devolvido o nosso valor em Crédito nomeadamente:
a. Valor dos Meses encerrados COVID: apesar de várias chamadas telefónicas e e-mails a pedir contas sobre o período encerrado da creche durante o COVID aonde não usufruímos de qualquer serviço por parte da creche, até hoje não nos foi apresentado qualquer explicação ou devolução de crédito apesar de já o ter feito com outros pais.
b. Valor Reinscrição: A Creche nega-se a devolver o valor da reinscrição para garantia da vaga no valor de 200€, que nos foi solicitado após o período de COVID (Abril 20), alegando que contratualmente não é “obrigada” a fazer essa devolução, sendo uma rescisão unilateral da creche, e o fez mesmo já tendo sido pagos os meses de Setembro e Outubro, não percebemos qual a justiça, autoridade, ética e respeito deste estabelecimento que deveria ser exemplo de educação e valores infantil, no qual está à aproveitar-se financeiramente dessa situação.
c. Valor do Meses de Setembro + Outubro (pagamos antecipadamente em anuidade onde fizemos um grande esforço financeiro para usufruir de desconto) e ainda não nos foi ressarcido.
3. Suspeita de excesso de crianças comparando à área que a creche oferece, tanto no período COVID, como em anos anteriores. Depreendemos pela chamada telefónica efetuada com a Marta Félix (diretora da creche) no dia 31/7, que nos informou ter recebido uma auditoria que não lhe tinha agradado por parte da ISS e DGEST, já nos alertando sobre uma eventual redução de crianças forçada por entidades reguladoras, assim sendo, assumimos que já era uma prática comum antes da pandemia ultrapassar a lotação máxima autorizada nesta creche, o que nos preocupa, dado à eventualmente ter afetado o bem estar de crianças em anos passados e aumentado o risco durante o período COVID.
4. Graves falhas na comunicação com os pais: não respostas a e-mails; não atendimento de chamadas; utilização de aplicação com graves falhas de atrasos e valores contabilísticos sempre errados; deixou de existir avaliação, observação e acompanhamento do desenvolvimento das crianças pelo psicólogo da creche que foi um dos fatores acordados levando-nos a decidir por esta creche
Desta forma, para além da reclamação que acima descrevemos, e, que esperamos que a entidade reguladora na qual apresentaremos queixa atue em conformidade para que mais nenhuma família tenha que passar por este regime autoritário por parte da diretora/proprietária desta creche que se aproveita dos pais entregarem “os bens mais preciosos” para gerir de forma “quero, posso e mando” , esperamos reaver os valores em créditos referidos no ponto 2. que temos com este estabelecimento que é nosso por direito.
Data de ocorrência: 6 de setembro 2020
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