Crédito Agrícola - Banco cativa saldos de herança indevidamente

No dia 8 De Novembro de 2024 dirigi-me ao balcão do crédito agricola da Covilhã para entregar o modelo 1 que comprovava a isenção de imposto da herança do meu pai (cujo óbito tinha declarado, na mesma agência, em Agosto de 2024) com o objectivo de assegurar a libertação dos saldos das contas que tinham ficados cativos aquando da declaração do óbito.
Juntamente com esse document entreguei mais um cópia da Habilitação de Herdeiros em que sou designado como Cabeça de Casal da Herança e com identificação expressa de todos os Herdeiros.
Apenas decorridos 3 meses e meio (20 de Fevereiro de 2025), e depois de muita insistência minha, recebi uma resposta do banco em que me informavam, não que o meu pedido tinha sido acedido, mas sim que os saldos de conta so seriam descativados na presença de todos os Herdeiros (ou disponibilização de procuração) assim como um pedido meu com "indicação de que a partilha será efetuada apenas com a retirada do nome do falecido da conta".
Em resposta ao email que me foi enviado indiquei que a recomendação do Banco de Portugal é que, nestas situações, os fundos sejam libertados no momento em que os Herdeiros tenham demonstrado o pagamento do respectivo imposto, ou da sua isenção (como fiz em 8 de Novembro de 2024).
Posteriormente, foi me indicado que 1) "os procedimentos para tratamento de uma conta onde um dos titulares faleceu são sempre os mesmos" e 2) a recomendação do Banco de Portugal seria apenas válida com apresentação dos "documentos de identificação dos Herdeiros".
É algo estranho que sendo "o tratamento de uma conta em que um dos titulares faleceu" um procedimento standard, tenham demorado mais de 3 meses a indicar os documentos necessários.
Enviei, de imediato, cópias dos Cartões de Cidadão dos Herdeiros uma vez que parecia ser este o pré-requisito para libertação do património que era do meu pai, retido indevidamente no crédito agrícola. Qual não é o meu espanto quando recebo nova resposta a exigir, novamente, a presença de todos os Herdeiros para resolução da questão.
Tratando-se claramente de uma situação de má fé, por parte do crédito agrícola, com o objectivo de atrasar o processo e continuar a cobrar comissões de manutenção, exijo que estas sejam suspensas, a contar desta data, e até conclusão do mesmo, e que os saldos sejam disponiblizados sem a presença de todos os Herdeiros por estes residirem no estrangeiro, tal como aconteceu nos outros Bancos (realizei este procedimento em mais 3 bancos de maior dimensão e nenhum fez essa exigência).

Continuo a aguardar resolução.

Continuo a aguardar resolução.

Reclamação longe de estar resolvida.