Crescer no Campo - Péssimo atendimento

Tinha boas referências desta escola. Contatei no final de Agosto para saber se existiriam vagas para os meus filhos. Apesar do contato telefónico ser extremamente difícil, sendo necessária sempre muita insistência, informaram-me que não existiam vagas para o presente ano letivo. Liguei posteriormente para saber em que posição da lista de espera os meus filhos estariam, a fim de perceber se haveria possibilidade de ingressarem no próximo ano letivo. Tentei saber esta informação durante semanas (até início de Outubro), sendo que das poucas vezes que me atendiam o telefone informavam que “já me ligavam de volta” ou que “amanhã telefonavam” e tal nunca acontecia. Eu ligava sempre e nunca conseguia esclarecer a minha questão. Numa sexta-feira ao fim do dia, telefonam-me a informar que teria havido uma desistência e a questionar se eu estaria interessada em matricular um dos meus filhos, questão que respondi afirmativamente e solicitei uma visita ao espaço. Na segunda-feira seguinte, de manhã, falámos ao telefone e o senhor diz-me que tem possibilidade para realizar a visita no próprio dia, pelas 14h. Embora não fosse o melhor horário, era pra nós uma prioridade a visita à escola e, de imediato, organizámo-nos nesse sentido. O senhor entretanto indica que estaria disponível pelas 13h30. Chegámos então ao local pelas 13h35. Tocámos à campainha e não obtivemos qualquer feedback. Telefonei e informei que estaríamos à porta. A senhora que atendeu o telefone apenas nos solicitou que aguardássemos. Assim o fizemos. Vários funcionários entraram e saíram entretanto e todos eles, sempre muito simpáticos, questionaram-nos se já estávamos atendidos, pelo que íamos respondendo que estávamos a aguardar. Pelas 14h10, e nós no exterior, sem qualquer informação para além da fornecida pelo telefone “aguardem por favor”, o meu marido comenta com uma funcionária que tínhamos uma marcação para as 13h30 e estávamos a aguardar desde então, sem de nada sabermos e que estávamos um pouco aborrecidos por isso. A referida senhora dirige-se ao interior. Quando volta, diz-nos para entrarmos no edifício, com bastante antipatia, e ainda comenta de forma muito arrogante “surgiu uma vaga e fizemos o especial favor de agendar convosco, o senhor diz que está aborrecido, estamos a começar mal”. Tentámos explicar que estávamos aborrecidos simplesmente por estarmos sozinhos no exterior e não termos indicações se haveria algum atraso, ou quanto tempo mais teríamos de aguardar, e que o fato de referir que estava a “fazer um especial favor” não era de bom tom. Ao que surge um senhor (presumivelmente o diretor), vindo de um gabinete, a esbracejar e a falar com voz num tom elevado e hostil dizendo “é melhor a visita ser adiada, se estamos a começar assim, melhor ficarmos por aqui”. Os meus pais (avós da criança) e a própria criança estavam presentes. Ficámos todos em estado de choque com a atitude de ambos e nem compreendemos bem o sucedido. A criança (3 anos) ficou assustada com a situação, questionando porque estava o senhor zangado e a gritar. Sabemos que os colégios têm listas de espera, mas dizer ao cliente que “lhe está a fazer um favor” é, no mínimo, extrema falta de profissionalismo. Tratar futuros clientes da forma como o fizeram, não há palavras para descrever, muito menos diante de uma criança…a criança que supostamente iria frequentar o estabelecimento de ensino! Colocámos uma revisão na página do Facebook, que foi eliminada, mostrando manipulação nas avaliações/críticas. No final de contas, ainda bem que esta situação ocorreu, ficámos a conhecer a direção do colégio antes de qualquer matrícula!!!