CTT - Encomenda Contra-reembolso NÃO FOI PAGA

No dia 31 de Agosto de 2017 enviei uma encomenda registada através do serviço CTT (Lisboa-Porto), a ser paga a contra-reembolso. A encomenda foi entregue ao destinatário no dia 4 de Setembro e levantada pelo mesmo, que efectuou o pagamento de 164 euros aos CTT.

Até hoje, mais de DOIS MESES depois, não recebi o vale-postal deste valor, e apesar de me ter dirigido várias vezes ao balcão dos CTT e de ter feito inúmeras chamadas para o número de apoio ao cliente, não me foi fornecida qualquer explicação para esta situação, tendo a resposta sido sempre que a situação estaria “a ser averiguada”. Foi-me dito que o máximo que poderia fazer seria uma queixa “no site”, mas qual não é o meu espanto quando me apercebo que o site dos CTT não possui sequer esta opção disponível, deixando-me sem opção a não ser reclamar por escrito ao balcão (queixa esta que, segundo o funcionário que me atendeu, demoraria “pelo menos um mês a ser processada”), que também fiz.

Esta situação é absolutamente vergonhosa para uma empresa como os Correios de Portugal, que estão para todos os efeitos em incumprimento dos seus deveres legais, e na prática a roubar dinheiro que me pertence.
Uma empresa que tem como missão “assegurar soluções de comunicação e logística bem como produtos financeiros, de PROXIMIDADE E EXCELÊNCIA e estabelecer relações de CONFIANÇA e inovação” deveria ter no mínimo uma explicação para o que se passa, e não manter a atitude lacónica e despreocupada com que tenho sido presenteado sempre que abordo o assunto com os seus funcionários.
Fico a aguardar resposta urgente a esta situação, e informo que irei até às últimas consequências para reaver aquilo que é meu.
Com os melhores cumprimentos
Tomás Rosberg

Exma sra Eva Garcia
Agradeço a sua resposta. Infelizmente o conteúdo da mesma é uma mera repetição das várias conversas que venho tendo, telefonica e presencialmente, nos últimos dois meses relativamente a este assunto. Não só continuo sem uma explicação para o sucedido, mas continuam a apresentar pedidos de desculpa que de nada me valem.
Os CTT estão a reter ilegalmente um valor monetário que me pertence, e o prazo razoável para esta situação ser resolvida há muito que passou.
Peço-lhe a si, sra Eva Garcia, que me forneça por favor uma resposta definitiva a esta questão e que me diga quando poderei esperar receber o vale postal em falta.
Melhores cumprimentos
Tomás Rosberg

Exma sra Ana Lúcia Rua
Agradeço a resposta, mas lamento que mais uma vez se limite a uma repetição do mesmo conteúdo, desta vez escrito por outra pessoa (!!).
Hoje, dia 30 de novembro, chegamos aos TRÊS MESES desde que esta situação começou, e não recebi sequer uma explicação para a mesma.
Quando escreve que "oportunamente" receberei uma resposta e voltamos ao silêncio da vossa parte, só posso concluir que este atraso é "oportuno" para vocês, ja que para mim garanto que não é. Tenho despesas e obrigações às quais tenho de responder, por dever cívico e pessoal, e fico absolutamente atónito por aparentemente os CTT não se regerem pelo mesmo princípio e andarem a "passar" os clientes de funcionário em funcionário, sem sequer responder às perguntas que foram muito claramente feitas.
Volto a frisar que a vossa empresa está em situação de incumprimento grosseiro de obrigações legais!!!
Caso esta situação não se resolva no espaço de 30 dias (até final do mês de dezembro), não vejo alternativa senão recorrer às instâncias legais e à comunicação social para reaver aquilo que, por direito, me pertence.
Peço, desta vez a si sra Ana Lúcia Rua, que me responda de uma vez por todas a duas perguntas: o que aconteceu ao dinheiro que me estão a sonegar, e quando irei receber o mesmo.
Cumprimentos
Tomás Rosberg

Exma sra Ana Lúcia Rua;
Agradeço a resposta mas lamento que mais uma vez se limite a repetir o mesmo conteúdo, desta vez assinado por outra pessoa (!!).
Hoje, dia 30 de novembro, passaram-se TRÊS MESES desde que esta situação se iniciou, e ainda não me foi apresentada qualquer explicação para a mesma.
Quando escreve que "oportunamente" terei uma resposta e voltamos ao silêncio da vossa parte, só posso concluir que este atraso é "oportuno" para os CTT, já que para mim garanto que não é.
Tenho obrigações e pagamentos a cumprir, por dever cívico e pessoal, e acho inacreditável que os CTT não se rejam pelos mesmos princípios, e se limitem a "passar" os clientes de funcionário em funcionário sem responder sequer às perguntas que foram muito claramente colocadas.
Volto a relembrar que a vossa empresa se encontra em incumprimento grosseiro das suas obrigações legais.
Caso esta situação não seja resolvida no prazo de 30 dias (até ao final do mês de dezembro), não vejo alternativa a não ser recorrer às instâncias judiciais e à comunicação social para reaver aquilo que me pertence.
Fico a aguardar a sua resposta, sra Ana Lúcia Rua, na esperança que consiga finalmente resolver esta questão e que nos poupe, a mim e à vossa empresa, de um caminho bastante mais moroso.
Cumprimentos
Tomás Rosberg