Na passada terça-feira, dia 27 de Outubro de 2020, enviei - via CTT Expresso e extremamente bem acondicionado - um órgão sintetizador à cobrança. Normalmente, prefiro negócios em mão mas, dada a distância de 190 kms e 5h de deslocação, vi-me forçada a confiar nos serviços CTT Expresso.
Enviei a encomenda por 21,46€ e um envelope por 4,56€, perfazendo um total de 26,02€. Paguei este montante por ter tido, inclusive, o cuidado de enviar a encomenda como "frágil". Mas de nada valeu! O destinatário recebeu o orgão partido, com peças soltas e com pedaços de plástico dentro do instrumento, apesar de eu o ter acondicionado muito bem, dentro da caixa, envolvido em várias camadas de cartão e plástico bolha, não tendo deixado qualquer folga entre o equipamento e o plástico e este e o cartão.
Esta situação vem apenas provar a extrema falta de cuidado que os funcionários dos CTT responsáveis pelo transporte de encomendas têm no seu manuseamento e tratamento, mesmo em encomendas com a indicação de "frágil" - bastante mais caras, por sinal.
O meu cliente pagou a encomenda porque se viu forçado a isso e, só depois de o fazer, teve acesso à mesma. Mas exige - agora e de forma muito justa - a devolução dos 60€ que eu cobrei pelo instrumento.
Venho, pois e por este meio, requerer aos CTT o pagamento dos 60€ - valor do equipamento que terei de restituir ao cliente e a devolução dos 26,02€ que eu paguei para que a encomenda chegasse em perfeitas condições. Não só não a entregaram como eu a enviei, como também me tiram a possiblidade de voltar a fazer negócio com algo que está, agora e por culpa exclusiva dos CTT, inutilizado.
De nada vale dizerem que não se responsabilizam, pois eu sei como embalei o instrumento e, se pago um serviço - muito bem pago, por sinal, tenho o direito de exigir que o mesmo seja feito de forma competente e que os meus bens sejam tratados com o respeito que qualquer pessoa que paga pelos vossos serviços merece.
Como tentei encontrar um formulário de reclamação inexistente na vossa plataforma online, recorro à única via que conheço. Se tal não surtir o efeito desejado, recorrerei à DECO - Defesa do Consumidor, da qual sou associada há alguns anos e que já me valeu algumas vezes.
Sem outro assunto, subscrevo-me, ficando a aguardar por uma resposta vossa a esta minha comunicação e uma solução justa em breve,
Diana Sofia Resende
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 29 de outubro 2020
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