Venho por este meio, apresentar queixa do vosso funcionário Paulo Costa que faz a distribuição do correio expresso na minha área.
Este senhor já por duas vezes fez o que a seguir vou relatar:
No meu prédio (que é camarário) as campainhas já a algum tempo tiveram avaria e a Camara do Seixal por várias vezes foi avisada do assunto, mas ainda não se dignaram a resolver o problema. Contudo a porta de entrada do prédio, durante o dia está SEMPRE aberta e tivemos o cuidado de deixar um aviso/pedido colado na porta e também por cima das caixas de correio para que os funcionários dos CTT, caso se tratasse de encomendas e algo registrado, batessem à respectiva porta, pois tratando-se de um prédio apenas com rés do chão e 1º andar, julgamos não ser inconveniente esses mesmos funcionários fazerem esse favor, pois trata-se apenas de dois lanços de escada com poucos degraus. Situação que tem acontecido com o funcionário do correio normal. Esse sempre vai com muita amabilidade fazer o serviço que lhe compete. Assim também acontece com algumas firmas extra CTT que fazem serviço de entregas de encomendas, que não têm problemas em o fazer.
Contudo esse senhor Paulo Costa, sabendo já da situação, nem sequer já toca e antes de entrar no prédio já está a escrever o formulário de posterior levantamento.
Dia 15 de Abril de 2016, deu-se o seguinte caso: A minha esposa reparou que o senhor Paulo Costa havia chegado à residência para entrega de uma encomenda, e foi espreitar o que o mesmo estava a fazer. Estava precisamente a fazer o que acima referi. Como tal a minha esposa desceu e perguntou porque é que ele não fazia o que lhe foi pedido nos respectivos avisos/pedidos e que nem sequer entrava para bater na porta. O mesmo disse que não queria saber dos avisos e que não tem nada que subir para entrega da encomenda. Gerou-se confusão e gritos, porque já não foi a 1ª vez que este senhor fez isso. Em tempos até houve uma chamada para a PSP da parte dele, pois os ânimos exaltaram-se entre ele e eu.
Ao ver ele a gritar para a minha esposa e até em tons mal-educados,a dizer que já não voltaria a entregar encomendas na minha residência, tive também de agir e admito que até tenha perdido um pouco a cabeça, pois empurrei-lhe dali para fora e depois dele dizer que não tinha medo de mim e esgrimiu os punhos, apanhei um pau que estava por ali, só não aconteceu mais nada porque eu fui acalmando por acção da minha esposa.
Dia 18 de Abril, no seguimento do que se passou no passado dia 15 de Abril o funcionário Paulo Costa, devolveu a encomenda ao remetente, quando não o deveria ter feito. Pois a morada do destinatário está correcta, foi atendido pelos mesmo, embora a cobrança não tenha sido feita por falta de troco do funcionário para fazer face ao valor que nós tínhamos para pagar.
Como tal até passou um Aviso de Entrega, para que a mesma fosse levantada no posto de CTT da área da minha residência.
Fui confrontado de que a mesma não se encontrava lá e a Srª Dª Manuela, telefonou para quem de direito para saber o que se passava. Um senhor chamado Adão disse-lhe telefonicamente que a encomenda havia sido devolvida pela razão da situação que havia acontecido no passado dia 15, do qual eu já fiz questão de relatar numa carta entregue em Corroios no mesmo dia.
Não acho esse procedimento muito correcto, pois se algumas coisas teriam de fazer, não passava por esse modo.
Se tivessem alguma razão sobre uma tal suposta agressão por minha parte (coisa que não é verdade, pois só houve gritos de parte a parte e uns empurrões) teria sim de se dirigir ás autoridades, e não por pura vingança devolver a encomenda.
Mais alerto para o facto de que esse funcionário na altura ameaçou não entregar mais nada na minha residência. Ora isso é inadmissível, pois tenho o direito de ser bem servido e com toda a educação como tem sido feito por todos os outros funcionários do correio normal e até de outros serviços de transportes.
Nunca houve nada de problemas a não ser com esse sr. Paulo Costa, por esse dado é suficiente para perceber que se há alguém que não está bem, é ele mesmo.
Espero não ter que ir por outras vias inclusive as judiciais e até da comunicação social para que seja reposta a situação dentro da normalidade que tem sido apanágio dos CTT.
Pois tive de pedir ao remetente que me reenvie de novo a encomenda, o que vai acarretar novos custos de envio. Ainda hoje não tenho a encomenda que espero já há bastante tempo.
Este senhor tem de ser penalizado, pois isso não se faz.
Nada mais a reclamar sobre esse assunto
Voltaria a fazer negócio? Não
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