Ass: Reclamação da inoperância dos Serviços CPLS SUL dos CTT
Porque o tempo é precioso para todos, procurarei ser objectiva e sucinta.
1 - O meu filho enviou-me, a 18 de Agosto p.p., uma encomenda internacional contendo o seu telemóvel, avariado, para ser reparado em Portugal. O equipamento foi adquirido, em Portugal, em Julho de 2014 (como sempre me
disponibilizei a comprovar pela factura) e pelo facto da garantia estar no 2º ano de vigência, só pode ser reparado no nosso País.
2 – A encomenda chegou a Portugal no dia 20 de Agosto e ficou “retida” na Alfândega para verificação.
3 – Tratando-se de um equipamento fundamental para o meu filho comunicar, a preços de tarifário nacional, com a filha menor, que vive em Portugal, desloquei-me pessoalmente, no dia 26 de Agosto aos Serviços de Alfandega de Lisboa, na Av. Marechal Gomes da Costa, 13, levando a factura do equipamento e os dados do Registo, para abreviar o processo de levantamento da encomenda. Fui tratada com enorme sobranceria e, sem qualquer explicação, a única resposta que obtive foi «tem que esperar»!!!
4 - Após o envio de vários emails, para a Senhora Provedora dos CTT, para o endereço: internacional@ctt.pt e para a própria Alfandega, reclamando da morosidade dos Serviços, a encomenda chegou ao endereço de destino, no dia 3 de Setembro, com uma taxa de 165,82€ para liquidar!!!
5 – A Alfandega de Lisboa ignorou todas as minhas diligências para fazer prova que o equipamento é Português, que foi adquirido em Portugal, e taxou de forma arbitrária, a encomenda.
6 – Sendo impensável pagar uma taxa indevida, e tendo como único interlocutor, os serviços dos CTT, vi-me forçada a devolver a encomenda ao destinatário. Acção que teve lugar no dia 4 de Setembro, na Estação dos CTT.
7 - Hoje, dia 28 de Setembro, 24 dias após proceder à devolução, a encomenda continua retida nos Serviços do CPLS SUL!!!!
8 – Apesar das várias interpelações, por email, para o endereço: internacional@ctt.pt, nada se alterou! Aliás, o Sr. Pedro Pita, menosprezando os motivos que me forçaram à devolução (e que estão expostos na comunicação que lhes dirigi), refere, no seu email, de dia 16 de Setembro, «que o processo de devolução não é prioritário, pelo que não existe um padrão, para a sua entrega no país de origem. » !!!
Este processo – quer pela inoperância dos Serviços quer pelo indiferença/ desrespeito com que tratam o cidadão - envergonha qualquer profissional e as suas Chefias directas.
Pela primeira vez, utilizo este meio, na esperança que a exposição pública do caso faça "eco" em alguém que saiba honrar a Instituição que serve!
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