Excelentíssimos senhores,
Esta situação já está bem abaixo do limiar do inaceitável. Refiro-me à minha encomenda com o número AA253749274PT enviada por Maria João Magalhães Ferreira, no dia 26 de setembro de 2022, entregue no balcão CTT do Amial, Porto, com destino a mim, André Filipe Ferreira Monteiro, para a morada inicial *******. E digo inicial porque, já depois de várias reclamações, já disseram que iriam entregar de volta na morada da minha mãe, Maria João Magalhães Ferreira, na Rua *******, e também já disseram que iriam entregar ao meu tio, José António Ferreira Monteiro, residente na zona de Tavira. A minha mãe fez reclamação, o meu tio fez reclamação, e dizem sempre que fica agendado, mas nunca ninguém aparece.
A minha encomenda nunca foi entregue em lado nenhum, pelo menos não a mim nem a ninguém do meu conhecimento. Tenho a plena noção que, ou perderam as minhas coisas, ou entregaram a outra pessoa que ficou com elas, ou até, que sabe, algum dos vossos funcionários me roubou as coisas e, de qualquer das formas, foi uma falha vossa, pois não têm funcionários competentes, e devem-se responsabilizar sobre a mesma. Portanto ao menos sejam pessoas decentes e admitam-no. Agora, como devem calcular não chega um pedido de desculpas. Passo a citar o que continha a encomenda:
- um computador portátil ASUS, no valor de 699€.
- uma guitarra clássica, no valor de 320€.
- uma consola Xbox, no valor de 250€.
- a minha carta de condução.
Tudo isto, dá um valor total de prejuízo de 1269€.
Pelo motivo de terem perdido as minhas coisas, e precisar de um computador para trabalhar, fui obrigado a pedir ajuda à minha namorada, Carla Sofia da Silva Duarte,, que me comprou um portátil no valor de 469,99€. A mesma também me comprou uma guitarra, no valor de 169,99€ visto ser um dos meus hobbies preferidos, o qual me vi impossibilitado de praticar e ser essencial para a minha saúde mental. E também terei de solicitar uma segunda via da carta de condução, o que ainda não fiz porque on-line não me está a permitir e terei de perder um dia de trabalho para ir ao IMT solicitar uma 2ª via, a qual terá um custo de 30€. Além de não haver um espaço IMT perto da minha residência. Terei de percorrer no mínimo 66 km (ida e volta até à Golegã, o Espaço Cidadão mais próximo onde é possível solicitar a 2ª via da carta de condução), e ainda terei de fazer a minha namorada perder um dia de trabalho, pois não existem transportes públicos para aquela zona. Tenho-me visto impossibilitado de conduzir, sob pena de levar uma multa, devido à incompetência dos CTT, o que me tem provocado a mim, e à minha namorada um grande transtorno, a qual se vê obrigada a ser sempre ela a conduzir.
Tudo isto, dá um total de 669,98€.
Juntando o que as minhas coisas me custaram com o que tive de adquirir para poder praticar a minha vida pessoal e profissional em condições aceitáveis, vocês, CTT, estão neste momento a dever -me um montante total de 1938,98€. Em anexo segue comprovativo das faturas das compras efetuadas após vocês terem perdido as minhas coisas. Como devem calcular, já não tenho as faturas dos produtos iniciais, nem sou obrigado a ter. Vocês sim, são obrigados a indemnizar-me pelas perdas que me causaram.
Seguem também provas da impossibilidade de solicitar a 2ª via da carta de condução online, assim como o percurso que terei de percorrer para a ir solicitar na Golegã. Se tiverem dúvidas sobre a existência de um local mais próximo, podem verificar no site do IMT quais os balcões existentes, e verão que este é o mais próximo.
Caso não me façam a transferência do montante de 1938,98€ para o meu IBAN, o qual também segue comprovativo em anexo, irei entrar pela via judicial. Caso necessitem de mais alguma documentação da minha parte para a vossa análise, façam o favor de me informar o quanto antes, pois já estou cansado, chateado e profundamente irritado pelas minhas perdas. E se não me resolverem a situação a bem, será resolvida a mal.
Aguardo resolução da vossa parte o mais rápido possível, caso contrário, esperem uma notificação da minha advogada.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 26 de setembro 2022
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