O vale da minha pensão de reforma emitido em 03/06/22 foi-me entregue na caixa do correio em 13/07/22. Este atraso já tinha sido objeto de reclamação junto dos CTT (SR0013263741).
Quando apresentei o vale no balcão dos CTT, para o receber, foi-me dito que teria que pedir a substituição da data do mesmo, uma vez que já se encontrava fora da validade. Para isso, tive que pagar 3,20€ e foi-me entregue uma cópia do documento que preenchi para a referida substituição da data.
Foi com surpresa que no dia imediatamente a seguir, 14/07, recebi na caixa do correio o novo vale, que substituía o anterior, onde referiam que se tratava da via nº2 do vale postal nº615481 emitido em 03-06-2022. Também indicavam nessa correspondência a - Ref. SFP-SVIA2022005049.
Entretanto, no dia 13/07 tinha telefonado a pedir o reembolso do valor pago de 3,20€, pois a responsabilidade era dos CTT por atrasarem a entrega do 1º vale. A pessoa que me atendeu ao telefone ficou com todos os dados e atribuiu um nº ao processo (SR0013868735).
Fiquei a aguardar que me enviassem os 3,20€, e como nada recebi voltei a ligar em 05/08 para saber em que ponto estava a reclamação. Qual não foi o meu espanto quando me disseram que para dar seguimento ao processo teria que ir à plataforma dos CTT e submeter o documento que provasse que tinha pago os 3,20€. Fiquei indignada e disse que a prova cabal de que eu tinha pago esse valor era o simples facto de os CTT me terem enviado, no dia seguinte, a 2ª via do vale, e que me recusava a ter mais trabalho com envio de documentos uma vez que os CTT estão de posse de todos os dados. Disse ainda, que este tipo de procedimentos só faz sentido se o objectivo dos CTT é causar aborrecimentos aos clientes, de tal forma, que a pessoa acaba por desistir de tentar receber o que lhe é devido, e com isto, os lucros dos CTT vão aumentando, pois para além de não terem pessoal suficiente para a distribuição atempada, provocando atrasos que por sua vez provocam caducidade de prazos e ainda geram fonte de riqueza ao infractor, neste caso os CTT.
Pensei que depois desse telefonema o assunto iria ficar resolvido, mas não!
Anteontem, dia 11/08, recebi dos CTT, esta SMS: "Informamos que, para podermos proceder a averiguações detalhadas, necessitamos de elementos adicionais, nomeadamente comprovativo do pagamento alegadamente feito indevidamente. Assim, e para dar seguimento ao processo, agradecemos o envio dos elementos referidos anteriormente através de carta dirigida ao ACP/ CNA - Av. D. João II, nº13, 1990-001 Lisboa, com a indicação da nossa referência."
Ou seja, depois das minhas reclamações e do documento de envio (vale postal) que prova que tive que pagar os 3,20€ para ter podido receber a 2ªvia, como efetivamente recebi, estes burocratas insistem em que o cliente que esteve mais de um mês privado da sua pensão e, para finalmente a poder receber, teve que pagar uma taxa, ainda tem que fazer prova sobre prova para "entreter" os empregados dos escritórios dos CTT...
Recuso-me a enviar documentos de provas que estão manifestamente já provadas! Meus senhores se quiserem fiquem com os meus 3,20€, e podem também adicionar-me como vossa investidora, já que os CTT são uma sociedade aberta. A minha quota será o valor que vocês me devem = 3,20€.
Data de ocorrência: 13 de julho 2022
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