Delta Q - Delta ou triângulo?

As cápsulas Delta Q apresentam algumas vezes problemas, uma vez que nas máquinas da empresa as mesmas não são abertas, algo que já muitos dos clientes sentiram.
Perde-se deste modo a compra efetuada e agrava-se o custo por cápsula.
Foi informada a empresa e foram recolhidas algumas das cápsulas para análise.
O resultado que a empresa expressou é que não havia problema com as mesmas.
Pergunta-se:
- Se as máquinas abrem a maioria delas qual será a razão porque não abrem algumas?
Quis-se dizer que poderia ser das máquinas.
Esta realidade demonstrará que não será culpa das máquinas.
Pedia-se ao cliente que, embora de compra recente, a mesma fosse enviada para análise.
Todavia não se facultava outra para substituição.
Tal levaria o cliente a ficar sem a possibilidade de poder beber o café que adquiriu.

Teor do mail enviado diretamente à Delta e ao qual se aguarda resposta:
"Exmos. Srs.
Pelo presente dou seguimento à resposta de V. Exas. à reclamação no Portal da Queixa.
Questiono se a referida análise ao equipamento se irá fazer nos moldes que antes foram referidos, isto é, sem substituição da máquina.
Se assim for, continuarei a recusar a cedência da mesma pelas razões também antes aduzidas, e já expressas na reclamação apresentada, e manterei a mesma no Portal.
A resposta terá assim sido apenas para procurar dizer que há consideração por quem reclama, algo que assenta bem em qualquer marca, sem que no entanto se resolva o problema...
Cumprimentos"
Recordo que, embora não tivesse sido reconhecida a existência de problemas com as cápsulas, foi perguntado telefonicamente se uma delas não teria sido utilizada uma vez que não teria produto, o que quer dizer que podem existir problemas deste tipo no seu processo de fabrico.

Exmos. Srs.
Como se constata a resposta de V. Exas. não passou de mero proforma, uma vez que não mais teve seguimento.
Como se costuma dizer, a verdade é como o algodão, não engana!
Cumprimentos,
Rogério Sousa

Reafirmo o que anteriormente escrevi!

Exmos. Srs.
A máquina, da marca Delta, entrou num processo de partir as cápsulas.
Têm V. Exas. alternativas para o cliente?
Cumprimentos,
Rogério Sousa

Depois de ter ido para arranjar e o cliente ter ficado sem o equipamento durante 8 dias, a máquina veio com problema semelhante. Aguarda-se a sua substituição.

Continua a aguardar-se a resolução.
Face a esta situação irá ser feita reclamação em Livro, conforme advertência já feita à marca.

Face à reclamação efetuada no Livro de Reclamações, a Delta Q finalmente contactou o cliente 15 dias após ter afirmado que o iria fazer.
No contacto demonstrou a falta de respeito e ética comercial que a tem caracterizado.
Irá, de novo, privar o cliente de ter máquina de café, num momento em que o cliente, bem como a sua família, nem o poderá beber no exterior.
Verifica-se a tentativa de não substituição da máquina, protelando o processo e inibindo o acionamento da garantia.
Aguarda-se que desta vez não tenha que ser o cliente, de novo, a solicitar o envio, pois da última vez, se assim não fosse, a máquina nem teria sido devolvida.
Fica registado para que conste.

A marca procurou devolver a máquina, que disse ter reparado, 48h depois de a voltar a receber por motivos idênticos aos que levaram ao 1.º pedido de reparação.
O cliente não aceitou a decisão e solicitou que os serviços técnicos voltassem a analisá-la.
Como o cliente limpa a máquina cada vez que estes episódios acontecem, é normal que exteriormente a máquina não tenha resíduos.
Mas não é normal que um serviço técnico que analise a máquina e que a abra não veja a sujidade que obviamente deverá conter pelos resíduos que nela ficarão por partir as cápsulas no seu interior.
A própria tubagem da água também a terá porque a máquina rejeita água com resíduos por baixo.
Infelizmente o cliente está a constatar o que temia: A marca não pretende substituir a máquina que não está em condições, contrariando o dever que tem perante a Lei de o fazer.
Se tal se vier a constatar o cliente reclamará em Livro esperando a intervenção da ASAE perante o atropelo da legislação em vigor.

Como se referiu anteriormente, a empresa protela a resolução da situação desde agosto.
Na última Reclamação especificou-se que se temia o desrespeito da Lei pois a empresa, de novo, solicitava a máquina para outra reparação.
No desenvolvimento desta nova tomada de posição pela Delta Q, 48h após a chegada da máquina à empresa foi contactado o cliente para a mesma ser devolvida por, dizia-se, ausência de avaria.
Como o cliente se recusou a recebê-la solicitando a sua abertura (algo que não pareceria ter sido feito) pois certamente se veria a sujidade em local que o cliente não pode limpar provocada pelo partir das
cápsulas, foi a mesma encaminhada, de novo, para os serviços técnicos.
Largamente ultrapassado o prazo para a sua entrega dado pela empresa (8 dias), o cliente contactou a Delta Q telefonicamente.
Os serviços técnicos referiram que aguardavam que 'quem de direito' autorizasse a substituição.
Sublinha-se que terá sido o mesmo 'quem de direito' que não terá autorizado a substituição da máquina após ter vindo de reparação com o mesmo problema que anteriormente manifestava.
Deste modo, o cliente vai ficar mais do dobro do tempo do que o estabelecido pela marca para voltar a ter uma máquina que funcione, isto se 'quem de direito' não voltar a procurar, mais uma vez, desrespeitar a Lei.
Solicita-se a intervenção do Regulador face ao incumprimento dos prazos estabelecidos pela própria Delta Q, à reiterada tentativa de desrespeito da Lei e à falta de ética colocada por 'quem de direito' na resolução deste
problema.

Ao fim de seis meses ficou finalmente resolvida a situação com a troca da máquina.
Embora na marcação da entrega se tenha dito, de novo, que não tinha sido detetado avaria no equipamento, essa não foi a informação transmitida pelos serviços técnicos quando do último contacto efetuado, no qual foi referido que se aguardava a autorização para a troca por 'quem de direito'.
Todavia deixa-se a questão para a firma, querendo, analisar:
Há seis meses começou-se por referir o problema com as cápsulas;
Analisadas pelos serviços técnicos não foram detetados quaisquer problemas, embora as cápsulas não fossem perfuradas, algumas se fossem partindo e uma delas fosse encontrada sem produto.
Face à primeira situação descrita a empresa concluiu que seria da máquina.
Arranjada esta o problema persistiu.
O cliente não sabe a verdadeira razão do problema, mas há uma realidade indesmentível:
Se não é das máquinas é das cápsulas!