Sou detentor de um crédito à habitação nesta instituição bancária desde 2010. Em fevereiro de 2016 fui informado por carta que o banco iria denunciar (unilateralmente) o contrato da minha conta à ordem, na qual tinha isenção de comissões de manutenção, mesmo tendo domiciliação de vencimento e que, a partir de maio de 2016 iria passar a ter uma nova conta à ordem, com uma série de serviços associados (nos quais não estou interessado, como sejam um seguro de saúde, cheques, cartão de crédito, token, oferta da comissão de guarda de títulos, etc.), com uma comissão mensal de 2€, mais imposto de selo. ou, caso não aceitasse, reembolsar o valor do crédito (à habitação) em dívida. Mas, como se não bastasse, em setembro de 2016 recebo nova carta do banco a anunciar nova alteração nas condições da conta à ordem, para janeiro de 2017, na qual voltam a "oferecer" os mesmos serviços anunciados 6 meses antes, mas com uma comissão mensal aplicável à conta à ordem de 10€, mais imposto de selo. Nos contactos que mantive com o banco, não me é dada qualquer alternativa para isentar estas comissões exorbitantes, e para reduzir a comissão para valores de 7€ sugeriram um investimento de 10000€ em produtos financeiros do Deutsche Bank. De referir que sou um cliente que sempre cumpri com as obrigações perante o banco a tempo e horas, agora vejo-me "refém" de um banco que me está a impor condições económicas violentíssimas e desleais.
Nada me garante que daqui a 6 meses, não voltaram a rever o valor da comissão de manutenção de conta e subam o valor para 250€/mês.
Irei apresentar queixa no Banco de Portugal e solicitar a sua intervenção, uma vez que o valor das comissões de manutenção de conta ainda não é regulado pelo BdP (ou seja, o banco cobra o que lhe apetece).
Data de ocorrência: 21 de novembro 2016
Penso que se trata de uma situação grave de abuso de poder, inaceitável e incomportável para nós, clientes lesados. Depois de apresentar queixa no Banco de Portugal e se nada se alterar, deveríamos unir-nos e com maior peso negocial, reivindicar um tratamento mais justo e delinear outras formas de pressão.
Após apresentação de queixa no Banco de Portugal, a situação mantém-se...
Não recomendo o Deutsche Bank
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