Dinarte Estética e Cabeleireiro
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Dinarte Estética e CabeleireiroN/A
Harmonia Exemplar, Lda
  • 218951670
    Chamada para a rede fixa nacional
  • Alameda dos Oceanos
    Terreiro das Ondas Lote 4.32.01-B
    1990-238 Lisboa
  • pfmart@gmail.com

Dinarte Estética e Cabeleireiro - Queimaduras no couro cabeludo

Sem resolução
Utilizador
Utilizador apresentou a reclamação
8 de maio 2015

No passado dia 7 de Janeiro, depois de umas pesquisas efectuadas 'online' sobre serviços de alisamento na zona do Parque das Nações e antes de adquirir um cupão de alisamento na plataforma MYGON, contactei o centro de estética e cabeleireiro DINARTE (Alameda dos Oceanos, Terreiro das Ondas, Lote 4.32.01-B,* PROIBIDO *://www.dinarte.pt/canais.asp?id_canal=117, https://www.facebook.com/dinarte.esteticacabeleireiro), um dos espaços que tinham um acordo com aquela plataforma para a realização de um serviço (professional) de alisamento.
Pedi, entre outras, informações sobre os produtos usados, tendo-me sido garantido pela pessoa que me atendeu (que, no dia seguinte, verifiquei ser a mesma 'profissional' que me iria prestar aquele serviço), que os produtos utilizados (INOAR) eram de qualidade e que, inclusive, tinha resultados semelhantes a outros de uma marca que eu conhecia e já tinha utilizado antes (PURAH). Tendo ficado descansada com as informações prestadas efectuei desde logo a marcação para o dia seguinte.
Adquiri então o cupão da oferta MYGON. No dia marcado fui recebida pela 'profissional' que viria a efectuar o alisamento (SÍLVIA), tendo decorrido tudo dentro da normalidade até ao momento em que, depois de aplicado o produto e de o mesmo actuar durante um longo período (25 ou 30min), a dita ‘profissional’ ter efectuado uma parte do procedimento com a ajuda de uma ‘prancha’, altura em que me comecei a queixar da temperatura, afastando por diversas vezes a cabeça da prancha e dizendo que estava demasiado quente ou que me estava a queimar.
Com efeito, por diversas vezes, senti o ‘escalpe’ arder. Tanto foi que, chegada a lavagem (em que foi usada água fria, segundo a ‘profissional’ para provocar um choque térmico) e depois a secagem, senti, primeiro, um alívio, e depois, durante a secagem, cheguei a ter de pedir que baixasse a temperatura do secador, uma vez que me estava a ‘arder’.
Findo o trabalho, paguei o valor acordado (€50), deram-me o comprovativo do pagamento (mas nada de factura, facto de que também será dado conhecimento à Autoridade Tributária) e saí. Passei a tarde a sentir o escalpe a arder e comecei a sentir um leve prurido. Na altura já achei estranho, mas só me comecei a queixar realmente quando, à noite, levando a mão fria ao couro cabeludo (a única forma de aliviar aquele ardor e a comichão), começaram a sair crostas húmidas da parte inferior esquerda da cabeça, perto da nuca.
No dia seguinte, o ardor e a comichão aumentaram significativamente.
Dirigi-me àquele estabelecimento a fim de reclamar e pedir o meu dinheiro de volta, considerando que era inadmissível pagar por um serviço alegadamente profissional, para, a final, sofrer lesões corporais (isto sem falar no facto de o ditto alisamento nem sequer ter sido bem feito, ficando o cabelo volumoso e frisado como se nenhum produto de alisamento lhe tivesse sido aplicado...mas, isso ainda foi o menos!). A mesma ‘profissional’ que me recebeu no dia anterior, ao ouvir isto, reagiu, primeiro, rindo-se e depois descartando qualquer responsabilidade e dizendo que podia ser uma reacção ao produto, desvalorizando a questão. Ainda assim, propôs-se a analisar o meu couro cabeludo, juntamente com outras Colegas suas, e acabou por reconhecer (não sem antes dizer que não via nada) que havia ali uma zona ‘vermelha’, que parecia mais sensível. Propôs a aplicação de umas gotas para acalmar aquela ‘sensibilidade’, que eu recusei dizendo que pretendia que um médico visse a queimadura antes de aplicarem qualquer produto.
Preenchi a devida reclamação no livro de reclamações do estabelecimento e conversei ainda com, presumo, a proprietária, que me disse não poder devolver o dinheiro por se tratar de um acordo com a MYGON. Como lhe disse na altura, era indiferente, uma vez que tencionava ir ao serviço de urgências da CUF e seguir com aquela reclamação pelas vias oficiais, juntando o relatório médico.
Dirigi-me ao serviço de urgências, mas estavam 40 pessoas em fila de espera para a triagem. Considerando que a minha bebé de 8 meses não podia ficar eternamente no colégio, saí de lá e passei antes numa farmácia para pedir algum produto que acalmasse ou tratasse aquele ardor e comichão. A técnica farmacêutica disse de imediato que o couro cabeludo estava queimado e recomendou a aplicação de uma pomada cicatrizante que adquiri desde logo.
Passado o fim de semana, e continuando o ardor e a comichão e permanecendo as lesões, pedi uma consulta de dermatologia. Na consulta, no dia 14, a médica dermatologista da CUF Descobertas confirmou que havia lesões causadas por queimadura (razão pela qual tinham saído aquelas crostas húmidas iniciais): duas lesões com crosta e uma lesão avermelhada, todas na parte inferior da cabeça, junto da nuca. Receitou o tratamento com antibiótico, considerando que havia uma infecção (que explicava um alto visível que tinha na cabeça, uma espécie de 'galo' que entretanto tinha aparecido) e passou Informação Clínica nesse sentido.
Fiz posteriormente uma pesquisa adicional sobre os produtos INOAR usados, tendo ficado surpreendida por verificar que houve dois passos do procedimento de aplicação que não foram seguidos pela ‘profissional’ identificada supra: (i) não foi efetuado qualquer teste usando apenas uma mecha do cabelo, que, segundo a marca, é procedimento comum em qualquer serviço de alisamento e (ii) o produto foi aplicado desde a raiz, não respeitando a distância de 1cm que a marca recomenda na aplicação dos seus produtos, o que pode bem explicar as queimaduras que me foram infligidas.

Data de ocorrência: 8 de maio 2015
O cabeleireiro Dinarte informa que há cerca de 4 anos ,utiliza os produtos INOAR e a técnica de alisamento em questão nunca teve qualquer problema com os mesmos.

Informa, também, que no Dinarte sempre se cumpriram os procedimentos técnicos adequados a cada situação, o que também sucedeu no caso presente.

A situação descrita é, assim anómala e pontual, nunca tendo antes ocorrido.

O cabeleireiro lamenta o sucedido e informa que já encaminhou a resolução deste assunto para a sua Companhia de Seguros.
Esta resposta tem um anexo privado
Utilizador
Utilizador
26 de maio 2015
Não question que se tenha tratado de um episódio isolado, infelizmente, muito mal acompanhado do V/ lado. Continuo a aguardar o contacto da V/ Seguradora.
Melhores cumprimentos,
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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