Domestic & General Group - O seguro que não segura!

Em Março de 2018, a minha esposa adquiriu um telemóvel na Worten. Como na altura não podíamos avançar com o valor todo, perguntamos se era possível fraccionar o pagamento e foi logo dito que sim desde que fosse contratado um seguro ao equipamento. Disseram que cobria danos acidentais, furto e roubo e até optamos por um seguro de dois anos porque a diferença até nem era substancial.

Pouco mais de um ano depois, estamos de férias em Paris e o equipamento é furtado de dentro da mala, que se encontrava fechada e sob vigilância da minha esposa enquanto estávamos no metro ( descrição do sucedido na participação na Policia Francesa).

Em primeiro lugar, nunca nós disseram na venda do telemóvel e contratação do seguro que a cobertura de furto tinha condicionantes. O seguro até foi imposto para que fosse possível adquiri-o a prestações. Agora, num analise mais atenta, dá para ver quais as coberturas na apólice de uma forma encavalitada e ver a palavra "furto" e "arrombamento" em linhas diferentes. Em suma, a venda não foi a mais correcta-

Em segundo lugar, a resposta à participação com recusa de pagamento ao sinistro, passada uma semana de me terem dito que enviaram a resposta via CTT e que ainda não chegou, foi enviada via email após minha insistência e não é perceptível se a situação está coberta ou se se encontra dentro de uma exclusão (só pode ser de propósito para confundir).

Em terceiro lugar, depois de reler a participação e as condições do seguro e ver as várias "escapatórias" que lá constam, reparo na clausula C) nas exclusões de roubo e furto em que determina exactamente que o que ocorreu se enquadra neste ponto e deverá ser coberto.

O equipamento estava dentro da mala, dentro de um compartimento fechado. Para retirar o telemóvel, só mesmo abrindo o fecho. O telemóvel nao estava à vista e não era possível alguém saber o que lá se encontrava. Logo, o compartimento foi aberto e tanto poderia ser retirada uma carteira, um telemóvel ou outra coisa qualquer.

Perdemos quase um dia de férias para conseguir fazer a participação, gastamos algum dinheiro, foram incomodadas pessoas em Portugal para nos dar dados essenciais para fazer a participação e para fazerem de interprete.

Ninguem se dá ao luxo de passar pelo que passamos para "ganhar" um telemóvel novo. Pedimos ao operador para bloquear o IMEI e podem contactar a operadora para verem que o telemóvel deixou de funcionar no dia em questão e que o número de telemóvel não voltou a ser utilizado, porque estamos à espera que assumam os vossos compromissos, não obstante os prejuízos e os aborrecimentos que isto tudo tem implicado.

Exijo que assumam o vosso dever e nos paguem o que é devido, pois estamos agir de boa fé e tenho sérias dúvidas que o mesmo acontece do vosso lado. Para perceberem o que estou a dizer, ouçam a chamada que fiz na passada 3feira e onde o vosso colaborador "Joel" parecia que queria que a minha esposa tivesse sido alvo de violência para poder assumir o sinistro. Lamentável.

Se nao assumirem, recorrerei à ASF e a outras entidades de defesa do consumidor e farei chegar a situação aos orgãos de comunicação social, além de cortar com qualquer laço com o grupo SONAE, onde cancelarei todos os meios de pagamentos e nunca mais farei compras nas suas empresas, assim como toda a restante família. Entre vocês e a Worten, resolvam a questão pois não me calarei face a esta injustiça