Recebi uma carta de execução no passado dia 30 de Março de 2020 com a referência interna do processo: PE/2235/2018 e ID do Leilão: LO376342019 referente a uma licitação que a empresa de que sou sócia, Imoramiro, supostamente terá feito há um ano atrás. Desconheço a plataforma de leilões eleiloes.pt e nunca terei feito tal licitação. Numa análise atenta à carta recebida, vejo que há uma suposta pessoa com o nome Glória Maria Ferreira Félix que se diz representar a empresa Imoramiro. Não conhecemos tal pessoa e muito menos lhe teremos dado qualquer poder de representação. Alertei a solicitadora através de email e tentei contactá-la para dar conhecimento de tal fraude (não se encontrava, tendo eu falado com uma assistente). Mais, segundo percebi esta é uma plataforma gerida por solicitadores para leilões de massa falida. Ainda mais me surpreende que não possuam mecanismos para evitar que situações destas aconteçam. Isto é, o nome da empresa, morada e número de contribuinte são dados públicos. Significa isto que poderemos estar sujeitos a mais fraudes destas se ninguém atestar a veracidade dos dados? Teremos que denunciar e ter a burocracia de contactar as autoridades porque esta plataforma gerida por solicitadores é terreno fácil para burlões?
Consideramos grave que qualquer pessoa possa utilizar esses dados da forma que bem entender para aquisições online.
Note-se que a carta de execução do dia 30 de Março de 2020, foi a única comunicação que alguma vez a Imoramiro recebeu em relação a este suposto negócio que terá ocorrido há mais de 1 ano.
Como é possível a plataforma e leilões pt aceitar licitações de entidades que se dizem representar empresas sem qualquer verificação? Quais os mecanismos que possuem para que fraudes simples como estas não se repitam?
Até hoje, ainda não recebi qualquer resposta ao meu email ou me foi devolvida a chamada.
Data de ocorrência: 1 de abril 2020
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