Assunto: Reclamação Formal – Tratamento Indevido durante Embarque no Voo EasyJet (Funchal – Porto)
Exmos. Senhores,
Venho, por este meio, apresentar uma reclamação formal relativa ao tratamento profundamente inadequado que me foi prestado durante o processo de embarque no voo da EasyJet com origem no Funchal e destino ao Porto, no qual viajei acompanhado da minha esposa, dos meus dois filhos (um com dois anos e outro de apenas quatro meses, ao colo) e da minha sogra, pessoa idosa.
O voo encontrava-se já com um atraso superior a uma hora quando, durante o embarque, fui interpelado de forma arrogante por uma funcionária da vossa companhia, por estar a transportar duas malas de mão. Expliquei prontamente que a segunda mala pertencia à minha esposa, que se encontrava imediatamente atrás, acompanhada das crianças e da avó, e que a transportava para facilitar a sua mobilidade. Ainda assim, a funcionária insistiu que, independentemente do tipo de embarque, seria necessário medir as malas e, eventualmente, pagar uma taxa adicional — o que, repito, não foi exigido a outros passageiros que passaram com volumes visivelmente maiores sem qualquer controlo.
Uma das malas, contendo artigos sensíveis do nosso bebé (comida e acessórios), não entrou facilmente na estrutura metálica. Por receio de danificar os seus conteúdos, optei por não forçar. Apesar disso, fui compelido a pagar, sob protesto, uma taxa de 58 euros. O pagamento foi efetuado sem que me fosse solicitado qualquer dado identificativo ou referência ao número de voo, o que me suscita sérias dúvidas quanto à legalidade e transparência do procedimento.
Pior ainda foi a resposta que obtive quando solicitei um recibo formal: foi-me dito, com aparente desdém, que a EasyJet não é uma empresa portuguesa e, portanto, não estaria obrigada a emitir recibos — uma afirmação inaceitável e juridicamente infundada, dado que qualquer prestação de serviços em território nacional obriga ao cumprimento da legislação fiscal portuguesa, nomeadamente no que respeita à emissão de comprovativos legais de pagamento.
A abordagem da vossa colaboradora foi, em todo o momento, marcada por uma postura de arrogância e desrespeito, sobretudo tendo em conta o contexto familiar em que nos encontrávamos — um casal com duas crianças pequenas e uma pessoa idosa, sujeitos a um voo atrasado e sem qualquer sensibilidade ou compreensão da parte do vosso staff de terra.
Esta reclamação não se prende apenas com o valor cobrado, mas sim com a forma inadmissível como fomos tratados. Situações como esta não apenas revelam falta de formação e empatia por parte do vosso pessoal, como também colocam em causa a reputação da EasyJet enquanto companhia que presta serviço ao público.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 10 de junho 2025
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