Assunto: Reclamação por Faturação
Exms. Senhores
Eu, José Pereira Dinis, venho por este meio solicitar a apreciação com destino a uma posterior resolução do problema que irei citar adiante.
Venho declarar o meu devido e profundo descontentamento, correspondente à faturação com período de 21-11-2020 a 06-01-2021, com o valor de 202,58€, enviada a 13-01-2021. Não concordo com o valor prescrito uma vez que, julgo ser um valor exorbitante, tendo em conta que, a partir do dia 23-12-2020 não voltei a ocupar a habitação do 1º Direito Frente do lote 7 na Rua Miguel Unamuno, acrescentando, ainda, não usufruir de aquecimentos nem de aparelhos elétricos a não ser o frigorífico, a máquina de lavar a roupa, e claro a luz em geral (interruptores).
Acontece que, meses anteriores, precisamente, no dia 23-11-2020 foi-me enviada a fatura com período de faturação de 07-09-2020 a 06-11-2020 com um valor de 228,19€ o qual, igualmente, não tem como explicação um valor tão elevado tendo a consciência dos eletrodomésticos utilizados na habitação. Posteriormente ao recebimento desta fatura, contactei os vosso respetivo serviço, onde foi feita uma análise detalhada do processo de faturação em que, efetivamente, foram analisados e evidenciados Quilowatts em excesso e, mais tarde, foi renovada uma nova fatura, a qual veio com um valor de 133,69€.
Concomitantemente, e já para não falar da situação ocorrente no mês de agosto, em que me foi enviada uma fatura a rondar os 700€, altura correspondente aos acertos, uma circunstância também ela inexplicável, pois estamos a falar de um apartamento T2 com consumos habitualmente efetuados equitativamente comparáveis com anos anteriores (tendo em conta de forma reforçada que vivi no mesmo apartamento cerca de 17 anos). Situação nunca antes vista! Após esta eventualidade, contactei vários técnicos para avaliarem a situação, pois poderia existir alguma anomalia com um determinado eletrodoméstico, no entanto, conclui-se que tudo estava normal. Observando a fatura, ainda que falando de acertos,e metaforicamente falando, não se refere a uma moradia nem a uma discoteca. Volto a alegar de forma acentuada, trata-se de um T2, de reduzidas dimensões, onde simplesmente eram usufruidos um ou dois aquecedores a óleo utilizados de forma intercalar e não estando constantemente ligados!
Adicionalmente, acrescento ainda, outro aspeto que considerei desagradável até do ponto de vista ético, em que devido a uma avaria do contador, no passado ano de 2020, no seguimento da faturação de acertos do mês de agosto, foi dirigido um técnico para executar a alteração do contador e acontece que, como na ausência de identificação do indivíduo, interroguei-lhe a mesma, à qual não obtive resposta! Já para não falar que o novo contador expunha valores ainda maiores. Como se explica uma situação destas?
Comparativamente aos outros cerca de 17 moradores do prédio do lote 7, depois de obter conhecimento da faturação da maioria, conclui que nenhum estava a passar pela mesma situação. Equitativamente falando no suposto consumo aproximado daquilo que é o normal, e volto a referir, única e simplesmente tirando o indispensável (frigorífico, máquina de lavar a roupa, duas televisões não estando ligadas ao mesmo tempo, usufruindo mais de uma do que de outra e a luz em geral- interruptores), a utilização de unicamente dois aquecedores a óleo durante os meses de inverno, reforçando que eram utilizados de forma intercalar não estando constantemente ligados, simplesmente estava o tempo suficiente para aquecer o ambiente!
Deste modo, venho, igualmente, solicitar que me enviem as faturas todas detalhadas desde agosto de 2019 até a agosto de 2020 para o e-mail- maryanadinis99@hotmail.com.
Posto isto, peço de forma subtil mas não menos exigente e igualmente com urgência que seja feita uma devida avaliação do valor prescrito e evidenciado no 1º parágrafo deste documento, fundamentalmente, mas também da situação em geral.
Com os melhores cumprimentos,
José Pereira Dinis
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 9 de maio 2021
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