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EMEL – Empresa Pública Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa
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EMEL - Agressão

Sem resolução
Paula Machado Caldeira
Paula Caldeira apresentou a reclamação
15 de outubro 2016

Enviei queixa para a Emel em maio, sem ter obtido qualquer resposta. A situação:
No dia 2 de maio, estacionei o meu carro, na Alameda da Universidade em Lisboa, em frente à Torre do Tombo, num local de parqueamento pago. Dirigi-me ao equipamento para pagamento, tendo pago 2 euros às 9:31H, o que permitiria (tal como poderão verificar no talão digitalizado em anexo) o estacionamento até às 12:01H.Coloquei o talão dentro da viatura, num local visível, tal como indicado no próprio talão.
Regressei ao local às 12:06H, tendo verificado que o carro estava bloqueado. No vidro do lado do condutor estava fixado um autocolante informando que a viatura teria sido bloqueada às 11:49H (ver em anexo). Telefonei para o número indicado para pedir o desbloqueamento. Os acima referidos funcionários chegaram 50 minutos depois (apesar de duas chamadas telefónicas com pedidos de urgência, uma vez que esta demora estava a ter um impacto extremamente negativo na minha agenda)
Ao chegarem dei conta do meu desconforto pela demora e chamei à atenção para o facto de o talão estar visível e à hora do bloqueio do carro, ainda estar válido. A resposta que obtive foi que o talão deveria estar obrigatoriamente no tabliê, que eventualmente o carro teria sido fotografado e que se não estava feliz deveria apresentar reclamação.
Dirigi-me então à carrinha para pagamento dos 97 euros que me foram pedidos, solicitando novamente que o desbloqueio do carro fosse célere
Após o pagamento, o Sr. Francisco Silva deu-me um primeiro recibo no valor de 30 euros. Contestei que não tinha sido o valor pago e por outro lado a assinatura digitalizada, que não me pareceu cumprir os requisitos legais. Foi-me dito que seria apenas o primeiro recibo e que a assinatura digitalizada estava certificada. Foi-me de seguida apresentado outro recibo, este já com assinatura do funcionário. Assinei o mesmo, mas questionei o porquê da diferente maneira de proceder. Dois recibos, com assinaturas diferentes. Nesse momento, o funcionário referiu-me que ainda faltava um outro recibo. Imprimiu então um terceiro recibo, tendo colocado uma rubrica completamente diferente daquela colocada no segundo recibo. Tudo isto me pareceu singular, pelo que o questionei acerca destas discrepâncias. Mostrando o meu desconforto, peguei nos três recibos e dirigi-me ao carro. O funcionário pediu-me os recibos alegando que seriam dele, ao que respondi que me eram devidos pelo pagamento que eu tinha efetuado e que efetivamente iria apresentar uma reclamação.
Dei apenas 2-3 passos e senti-me agarrada por trás por um dos funcionários, sendo completamente imobilizada, enquanto o segundo funcionário de uma forma extremamente agressiva me arrancou os recibos da mão, agarrando-me pela frente. A violência foi tal, que me arrancaram o colar de perolas que tinha e que ficou espalhado no passeio. Completamente atonita, perguntei se se tinham apercebido do que tinham feito. A resposta veio de imediato – nós? Nada aconteceu, não fizemos nada, a senhora é que queria ficar com os papéis (reforço, eram os recibos que me eram devidos). Retorqui, que o meu colar tinha sido arrancado e estava partido no chão. Os dois funcionários sarcasticamente responderam – qual colar? Não estamos a ver nenhum colar, dirigindo-se à carrinha.
A subir a rua vinha um cavalheiro que tendo presenciado o sucedido se dirigiu a mim, oferecendo-se de imediato para testemunhar a agressão e insistindo para que chamasse de imediato a policia, o que fiz.
Pouco tempo depois, chegaram outros dois funcionários da EMEL.
Dois agentes da polícia chegaram mais tarde, tendo obtido os diferentes testemunhos, sendo que a testemunha veementemente referiu a violência daquilo que tinha presenciado.
No final, pedi novamente os recibos, tendo-me sido entregue segundas vias de apenas dois recibos. De referir que nessa altura, a senhora (um dos funcionários da EMEL que chegou posteriormente) se dirigiu a mim, dizendo que era supervisora dos outros dois funcionários e que atestava o excelente comportamento de ambos e que assegurava que ambos seriam incapazes de ter qualquer atitude agressiva, conjeturando até, que algo eu deveria ter feito que os tivesse ofendido. No mínimo bizarro!

Data de ocorrência: 15 de outubro 2016
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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