Empresa de Electricidade da Madeira
Empresa de Electricidade da Madeira
Performance da Marca
47.7
/100
Razoável
Razoável
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
83,3%
Tempo Médio de Resposta
23,7%
Taxa de Solução
37,9%
Média das Avaliações
63,6%
Taxa de Retenção de Clientes
72,7%
Ranking na categoria
Eletricidade e/ou Gás - Mercado Regulado
2 Lisboagás 54.5
3 Beiragás 53.4
...
Empresa de Electricidade da Madeira47.7
EEM - Empresa Electricidade da Madeira, S.A.
  • 291211430
    Chamada para a rede fixa nacional
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    9000 Funchal
  • jgrodrigues@eem.pt

Empresa de Electricidade da Madeira - Avaria causada por pico de tensão

Resolvida
José Bruno Baptista Amaro
José Amaro apresentou a reclamação
4 de fevereiro 2017

No dia 18/01/2017, cerca das 09h30, ocorreu uma falha de energia eléctrica, a qual durou mais de 30 minutos.
No momento da falha de energia, eu tinha uma televisão ligada.
Mais tarde, quando a electricidade regressou, verifiquei que a televisão não ligava, pelo que desloquei-me ao quadro eléctrico, para verificar se algum disjuntor se havia desligado, o que não se verificou.
O referido televisor, de marca SAMSUNG, Modelo PS50A451P1, plasma com ecrã de 50 (cinquenta) polegadas, foi adquirido há cerca de 10 anos, tendo custado 899,00 (oitocentos e noventa e nove) euros.
O corte de energia foi causado por trabalhos realizados na via pública, não sendo causado por uma avaria técnica mas sim por intervenção humana.
Foi também do meu conhecimento que numa loja situada em frente ao local onde decorriam os trabalhos, resultou na avaria de um computador.
Face ao sucedido, no dia 19/01/2017, pelas 09h00, desloquei-me ao posto de atendimento da Empresa de Electricidade da Madeira, na Rua João Santana n.º 1 – Porto Santo, a fim de reclamar o sucedido e solicitar o ressarcimento pelos danos causados, sendo informado pelo funcionário que lá se encontrava, dos procedimentos a adoptar.
Por não existirem em Porto Santo técnicos credenciados para este tipo de diagnóstico e reparação, foi contactado um técnico da ilha vizinha, ilha da Madeira, tendo o mesmo efetuado o diagnóstico da avaria e um orçamento para reparação, no valor de 556,39 (quinhentos e sessenta e seis euros e trinta e nove cêntimos).
Dado o valor da reparação, solicitei um orçamento para um equipamento semelhante ao danificado, numa loja, sendo-me entregue um orçamento, no valor de 482,50 (quatrocentos e oitenta e dois euros e cinquenta cêntimos).
No dia 31/01/2017 efectuei a reclamação por escrito da situação, que entreguei na Empresa de Electricidade da Madeira.
No dia 03/02/2017 recebi uma carta da Empresa de Electricidade da Madeira, datada de 01/02/2017, onde informavam que efectivamente houve um corte de energia na data que mencionei, mas que tal corte ocorreu devido a anomalia na rede de média tensão, o que não afectou a rede de baixa tensão, onde está a funcionar a minha instalação eléctrica, não se responsabilizando assim por qualquer reparação do dano causado na minha televisão, a qual se encontrava a funcionar no momento do corte de energia e que meia hora depois, quando regressou a electricidade já não funcionava e cheirava a queimado.
Na carta ainda tentam dar a entender que a avaria pode ser causada por debilidade do componente electrónico, querendo com isto lavar as mãos.
Não entendo de electricidade, nem tenho que entender, mas o que é facto é que não fui o único lesado neste dia.
Não aceito como resposta, os argumentos apresentados.
Queria evitar a via judicial, mas se tiver de ser será.
Com os melhores cumprimentos.

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 4 de fevereiro 2017
Exmo. Senhor
Com referência à reclamação mencionada supra, junto se remete a carta refª 45/17-SIAM/DC, de 8 de fevereiro p.p. com os esclarecimentos julgados pertinentes da EEM - Empresa de Electricidade da Madeira, S.A..
Com os melhores cumprimentos,
Jorge Rodrigues
Esta resposta tem um anexo privado
José Amaro
10 de fevereiro 2017
Recebi o anexo com a resposta à minha reclamação.
Depois de ler com alguma atenção, destaco as alíneas c) e d) do ponto 1 da resposta enviada por dizer o seguinte:
"c. As interrupções associadas à avaria em questão e sequentes reposições, afetaram 1457 clientes, tendo a reclamação de V. Exª sido a única que, até a presente data, deu entrada na EEM;
d. O tempo de vida útil, definido regularmente, de um televisor é de sete anos;”.

As minhas questões à alínea c) são as seguintes:
- Se fossem 3 pessoas a reclamar, teriam as reclamações mais valor?
- Se fossem 1456 pessoas a reclamar e eu fosse o único a não reclamar, contactar-me-iam para questionar o motivo de eu não reclamar?
- Qual é o mínimo de reclamações que têm de existir, para que uma pessoa que é lesada, possa ser ressarcida?
- Será que destes 1457 clientes, 20 ou 30 já reclamaram em situações anteriores em que foram lesados e já sabem que a resposta é sempre a mesma?

Relativamente à alínea d):
Se fosse um televisor novo a ser danificado, a resposta seria a mesma?
E se tivesse 6 anos em vez de 10?

Sabendo que a esperança média de vida em Portugal é actualmente de 80 anos, será que depois dessa idade as pessoas perdem os seus direitos??

Eu estava a assistir televisão no momento do corte, pelo que como é óbvio o aparelho estava a funcionar em perfeitas condições.

Obrigado ao portal da queixa pela ajuda, mas “em terra de cegos, quem tem um olho é rei”.

Muito obrigado também ao Sr. Jorge Rodrigues da EEM pela pronta resposta, se bem que o conteúdo para responder às reclamações deve ser sempre o mesmo.
Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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