Sabia que a iluminação representa 9% da energia total consumida numa casa? Numa altura em que passamos muito mais tempo em casa por conta da pandemia vivida e a mudança de hora nos roubou pelo menos uma hora de luz diária, é muito provável que liguemos as luzes mais cedo e que o valor da fatura mensal aumente.
Variações à parte, é importante ter consciência dos nossos hábitos de consumo para que possamos contrariar esta tendência e manter ou até mesmo reduzir ainda mais o valor da fatura no final do mês.
Gestos simples podem fazer toda a diferença. A pensar nisto, reuniumos uma série de dicas que o vão ajudar a otimizar ainda mais o seu consumo energético, evitando desperdícios. Comecemos pelo tipo de lâmpadas existentes no mercado.
Escolher o tipo de iluminação correto para cada divisão é crucial para reduzir ainda mais a fatura no final do mês. E porque existem vários tipos de lâmpadas, reunimos as principais opções disponíveis do mercado.
Incandescente
A lâmpada incandescente é o tipo de lâmpada menos eficiente no mercado, razão pela qual está a desaparecer das lojas. É a opção mais barata do mercado, contudo, a sua durabilidade é a mais reduzida. Em termos de rendimento, apenas 5% da energia consumida é transformada em luz, sendo os restantes 95% libertados em forma de calor.
Halogéneo
Semelhante à lâmpada incandescente, a lâmpada de halogéneo consegue ser mais eficiente pois precisa de menos energia para iluminar uma divisão e consegue recuperar o calor libertado no processo. O rendimento, duração e preço são superiores aos da lâmpada incandescente, mas o tamanho é menor. Atualmente, já existem opções de halogéneo no mercado que consomem até menos 40% que as tradicionais.
Fluorescente Tubular
Regra geral, a lâmpada fluorescente tubular é a opção ideal para iluminar divisões onde o uso é prolongado pois consegue iluminar os espaços com pouca potência e consumo energético. O período de vida e eficácia são elevados e o consumo energético é 80% menor. Contudo, demora algum tempo a atingir a sua potência máxima e é negativamente afetada pelo número de vezes em que é ligada.
Económica
A lâmpada económica destaca-se pelo baixo consumo energético, o tamanho reduzido, a elevada durabilidade e a resistência às vibrações. Além disso, esta opção não contém mercúrio na sua composição, elemento bastante nocivo para o meio ambiente, e sua a emissão de calor é inferior. Contudo, o preço é mais elevado.
LED
A lâmpada LED destaca-se pela positiva entre as várias opções disponíveis no mercado. Apesar de ser mais cara, o investimento vale a pena uma vez que permite poupar até 80% da energia consumida, a durabilidade é muito superior bem como a poupança.
A tecnologia LED é opção mais eficiente em termos de consumo energético bem como a mais duradoura.
O período de vida destes equipamentos é medido em horas de funcionamento, pressupondo uma utilização diária de três horas, podendo chegar aos 22 anos. Contribuem em menor quantidade para o aquecimento de um espaço e permitem a alteração da temperatura da cor da iluminação.
Por exemplo, partindo do princípio que uma lâmpada é utilizada três horas por dia ao longo do ano, uma lâmpada incandescente de 60W corresponde a um custo anual de 12 euros, enquanto uma lâmpada LED classe A+ de 8,6W custa 2 euros durante o mesmo período.
A substituição de lâmpadas incandescentes por LED pode representar uma poupança de 10 euros por lâmpada, de acordo com os dados do Poupa Energia, plataforma gerida pela Agência Portuguesa do Ambiente, ou APA.
Sim, é possível reduzir o consumo energético da iluminação das nossas casas. Partilhamos algumas dicas que pode colocar em prática de forma imediata.