Escola de Condução Vila de Oeiras
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Escola de Condução Vila de Oeiras - Serviço prestado de forma deficiente

Sem resolução
João Ferreira
João Ferreira apresentou a reclamação
12 de março 2019

Eu, João Ferreira, detentor de carta de condução – categoria B1 – desde 5 de outubro de 2015, venho por este meio expressar o meu descontentamento com os serviços prestados pela escola de condução Vila de Oeiras durante o processo de obtenção da carta de condução de motociclos – categoria A2.
No dia 24 de abril de 2018 assinei a inscrição para obter a carta A2 e assisti, no decorrer das quatro semanas seguintes, às aulas práticas obrigatórias (4, uma por semana, ao sábado) para realizar o exame teórico, o qual realizei, tendo sido aprovado, no dia 5 de junho do mesmo ano. Apenas após o exame prático ser feito, e de acordo com o que me foi dito na escola de condução, pude (tentar) marcar aulas práticas. A minha intenção era de ser rápido a tirar a carta de mota, o que percebi de imediato que não seria possível.
Inicialmente não me permitiram marcar aulas por alegarem que a mota se encontrava danificada e em arranjo. Esperei. Por mais que eu esperasse a razão para não ter aulas era sempre esta ou a de que não havia datas disponíveis (prioridade dada a quem tirava a carta de carro). Após mostrar furtivamente o meu descontentamento pelas diversas deslocações à escola para marcar aulas e não obter resposta positiva, passaram então a disponibilizar datas, as quais acabaram sempre por ser desmarcadas, muitas vezes no próprio dia. Faziam-no certamente para me manter com esperança ou como que uma clara intenção de impedir que os ‘chateasse’ tanto.
A solução final que arranjaram foi a de me darem aulas com a mota da escola de Porto Salvo (escola de condução da mesma gerência), onde tive que me deslocar por diversas vezes, embora em apenas três ocasiões ter conseguido realmente conduzir a mota. Nas outras ocasiões a mota não pegou por estar esta também em mau estado, o que a levou naturalmente para arranjo por algumas semanas.
Ao fim da terceira aula prática concluíram que me encontrava apto para exame prático e, como tal, no início do mês de dezembro (!) assinei os papéis para me propor a exame e foi-me dito que este teria data no espaço máximo de três semanas. Este prazo não foi cumprido e, para meu azar, as duas primeiras datas que me apresentaram foram nos dias 11 e 16 de janeiro (2019), as quais recusei por serem dias em que tinha duas avaliações na faculdade às quais não podia faltar. A terceira data que me foi apresentada para exame prático foi a de 11 de fevereiro de 2019, à qual compareci e fui aprovado. O processo de obtenção da carta A2 termina então na segunda-feira, 11/02/2019.
Após tanto tempo de espera para realizar aulas práticas na escola e após lidar com tamanha incompetência por parte do diretor da mesma, que era também o meu instrutor (*), achava eu que, chegando ao centro de exames ANIECA, Linda-a-Velha, apenas teria que manter a calma e concentrar-me para não reprovar. Mais uma vez, a incompetência da direção da escola que frequentei se demonstrou surpreendente: eu e outro colega (candidato à categoria A) esperávamos pelo início do exame, marcado para as 14h, quando, à mesma hora, nos procedimentos de verificação legais por parte do Examinador este verificou que ambas as motas estavam registadas na escola de Porto Salvo, e não na escola de Oeiras, onde estávamos nós (candidatos) registados. Tal sucedido impediu-nos, por cerca de 40 minutos, de realizar o exame. Durante estes 40 minutos o que foi conversado dentro do Centro de Exames é algo que me ultrapassa, mas sei que, por boa vontade da direção do mesmo, nos foi permitida a prova.
Menciono aqui que me considero uma pessoa pragmática que consegue manter a calma em momentos de pressão ou adversos e esta situação não me deixou nervoso nem com receio de reprovar. Algo que certamente não teria acontecido à grande maioria daqueles que se candidatam aos exames práticos de condução.
Aquilo que tenciono expressar neste relato é o meu puro descontentamento e o meu espanto com a terrível qualidade de serviço que me foi prestado por parte da Escola de Condução Vila de Oeiras, algo que garanto que não parte dos funcionários da escola (rececionista/secretário e instrutores) mas sim do diretor e dono da escola que, por várias vezes me desmarcou aulas em cima da hora por, subitamente estar indisponível para tal, e o faz também comprometendo os seus funcionários que, por vezes, na hora, se vêm obrigados a desmarcar os seus compromissos com outros alunos para cumprir os dele: foi o caso do meu dia de exame, em que o instrutor que me acompanhou soube, nessa manhã, que teria que substituir o diretor e ir realizar reconhecimento de circuitos de prova e acompanhamento de alunos a exame. De frisar, ainda, que o instrutor que nos acompanhou não era sequer da escola de Oeiras.
O descontentamento com esta direção não é apenas meu. Em conversa com alguns instrutores percebi que também estes se encontram de certo modo insatisfeitos com certas situações.
Sugiro que sejam tomadas providências no sentido de solucionar estes problemas que apresentei por parte do IMT para que, num futuro próximo, alunos da Escola de Condução Vila de Oeiras não usufruam de um serviço deficiente por esta instituição que vende serviços que não é capaz de prestar – no caso da carta de mota A2, por falta de motociclos de potência não superior a 35kw – apenas uma mota é partilhada entre duas escolas.

Disponibilizo-me para eventuais esclarecimentos.

João Ferreira, 12 de Março de 2019

Data de ocorrência: 12 de março 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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