Venho por este meio manifestar a minha intolerância ao facto de estar obrigatoriamemte sujeito a utilizar um parquímetro que não dispõe de uma substância álcool para desinfetar as mãos ou então para desinfetar a própria máquina.
Em tempos de pandemia onde o que mais se pede é para usarmos máscara ou viseira e desinfetarmos sempre as mãos, ( fazendo cumprir religiosamente com todas as diretrizes que a Direção Geral da Saúde impõe a todas as empresas e comunidade em geral) tenho de sujeitar-me a tocar numa máquina onde milhares de pessoas tocam todos os dias para poderem pagar o serviço de estacionamento na via pública.
Já não basta o Imposto Único de Circulação, bem como todos os impostos que se pagam, também tenho de pagar para poder estacionar o meu transporte particular numa rua pública sem segurança para o mesmo ( uma vez que este não é vigiado).
A juntar a esta questão de extrema importância surge a agravante e não contestável insegurança relacionada com a saúde pública, quer para mim, quer para a minha família e para todos os que se possam cruzar comigo.
Não obstante das empresas quererem explorar as ruas e os bolsos dos portugueses (porque todos sentimos o peso da crise que se instalou de março a esta parte), tendo como vista o enriquecimento e a movimentação de muito dinheiro para as autarquias que concedem estas explorações, note-se que tal estratégia não é, de todo, a mais segura, em tempos de pandemia, sendo antes um atentado à saúde pública e ao crescimento da economia, uma vez que as pessoas não têm poder de compra e estão abusar delas para enriquecerem.
Como cidadão, ativo e colaborante nesta fase muito difícil que está a abalar o mundo, sinto-me no direito e até na obrigação de sugerir uma alteração urgente às medidas que estão (ou "melhor", não estão) implementadas... O mais sensato e, sobretudo, seguro seria uma anulação da utilização de cobranças de estacionamento nos parquímetros (à semelhança do que foi realizado na maioria das autarquias).
O que está a ser feito é conhecido como "Ir com muita sede ao poço".
Conhecemos o dia de hoje mas não sabemos o que nos reserva o futuro.
Sejamos prudentes que é, sem dúvida alguma, a forma mais inteligente de superarmos as dificuldades de hoje e evitarmos as desgraças do amanhã !
Data de ocorrência: 24 de agosto 2020
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