A plataforma Felizes.pt tem um 'bug' gravíssimo ou um mecanismo premeditado [que chega a ser maquiavélico]: coloca automaticamente 'online', durante 10 ou 20 minutos, os perfis [gratuitos] das mulheres que procuram homens. Esta situação, por ser fictícia, provoca o frenesim dos homens que procuram mulheres que estão efectivamente 'online'. É provável que este 'bug'/mecanismo ocorra em paralelo com a função 'Cupido' e/ou com os perfis sugeridos em rodapé nos resultados de uma busca. No entanto, é falso, abusivo e intolerável, pois as visadas (titulares das respectivas contas) não estão a usar a plataforma!
Desde o dia 20/02/2022, após a criação de um perfil masculino, é impossível enviar primeiras mensagens.
Até agora, os perfis masculinos só não podiam ler mensagens recebidas, sendo necessário subscrever uma assinatura.
Por outro lado, na plataforma está escrito o seguinte:
«As mulheres com quem eu falar precisam de assinatura? Ao adquirir assinatura poderá falar sem limitação com as mulheres do site: E estas poderão enviar-lhe mensagens e responder às suas mensagens sem necessitar de assinatura.»
Desde o dia 15'Fev que ninguém do Felizes.pt me responde à seguinte questão:
Em que circunstância as «mulheres do site» precisam de assinatura?
Continuam a registar-se diariamente inúmeras brasileiras que vivem no Brasil e que aldrabam o perfil, colocando por exemplo «Lisboa, Lisboa». O mesmo acontece, embora em muito menor número, com cidadãs de outros países lusófonos (ex: Angola).
Aliás, só o facto de só as mulheres que buscam homens não pagarem qualquer subscrição para ter pleno acesso às funcionalidades da plataforma, revela a falta de equidade da mesma, pois usa-as [às mulheres supostamente 'hetero'] como 'isco' para angariar subscrições de quem as procura. Mas, se for uma mulher em busca de mulheres, já tem que pagar, o que revela a homofobia de quem criou [e mantém] a plataforma. Até parece que o interesse subjacente não é a "felicidade" [ou o "amor"], mas as hipóteses de natalidade... que, segundo a mentalidade do "criador" da plataforma, dependem apenas da heterossexualidade.
Enfim... Acho que não restam dúvidas de que algo obscuro se passa nos bastidores dessa plataforma.
Parece-me plausível [e desejável] que seja feita uma reflexão profunda nos alicerces conceptuais e morais da mesma, sob pena de ser mais uma Dating App ao serviço do preconceito e da 'Ditadura da Felicidade'.
Data de ocorrência: 4 de fevereiro 2022
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