No passado dia 19 de Abril tive um acidente de trabalho e fraturei o côndilo femoral, fui encaminhado pela minha entidade patronal para o Hospital da Luz em Setúbal, onde fui atendido por um médico de clinica geral que me avaliou e me enviou para o Rx. Após o Rx, que segundo o médico, não acusou nenhuma fratura, fui enviado para casa com prescrição de joelheira elástica e repouso. Para voltar uma semana depois.
Na consulta seguinte o mesmo médico perguntou-me porque estava a usar a joelheira e eu respondi que tinha sido ele próprio que tinha prescrito a mesma.
Depois de me queixar com fortes dores na perna e que estava pior, ele encaminhou-me para o colega Ortopedista que me prescreveu fisioterapia para iniciar no dia 4 de Maio e uma ressonância magnética para dia 12 de Maio. Fiz mais de uma semana os tratamentos antes do resultado da Ressonância fiz pesos com cerca de 2 kilos na perna fraturada e comecei a sentir-me cada vez pior.
Continuei a ter consultas, agora com outro Ortopedista que na consulta do dia 9 de Junho me disse que na próxima consulta dia 23 de Junho já me iria dar alta, ou seja os médicos da seguradora não necessitam de Exames para saberem que os sinistrados já estão aptos para trabalhar até adivinham duas semanas antes que estarão curados na próxima consulta.
Que na terceira consulta ainda perguntam de que perna me queixo e afirmam que do dia 19 de Abril a 23 de Junho passaram 3 meses e não dois.
Em relação ao transporte temos que ligar constantemente para a seguradora (chamadas essas pagas por nós) para justificar o porquê de precisar-mos de transporte(Táxi) quando não podemos conduzir e temos uma fratura na perna mandam-nos de baixa médica andar de transportes públicos.
Por fim, fui encaminhado pelo Ortopedista para o gabinete da seguradora em Lisboa para ser atendido por uma médica legista hoje dia 20 de Julho, que confirmou que eu estava apto para desempenhar as minhas funções e pegar em cargas com mais de 50kg.
Presenciei tanta falta de respeito pela minha pessoa e pelos outros que precisam de ser tratados que resolvi escrever esta reclamação.
Irei recorrer à medicina do trabalho pois não estou ainda capacitado para exercer as minhas funções.
No tratamento desta situação... na minha opinião a pior possivel.
Voltaria a fazer negócio? Não
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