Venho pela presente formalizar reclamação contra a seguradora Fidelidade, para a apólice automóvel número 754086302 (Processo no. 33/15/162443 da companhia seguradora) e por a descarada manipulação de datas nas cartas que me enviaram (e.g. carta datada 28 de Agosto que chegou a 14 de Setembro?)
Depois de ter comunicar à Fidelidade Assistência – Companhia de Seguros, S.A. (denominada aqui como ‘Fidelidade Seguros’), no dia 8 de Julho de 2015, por email, que no seguimento de um pedido de assistência rodoviária ao Centro Comercial de Coimbra, o meu veículo foi danificado na parte posterior do lado do passageiro pelo rebocador que fez o reboque do veículo do Centro Comercial Forum Coimbra a Tábua, mais especificamente à oficina DWR. Fotografias dos danos causados ao veículo foram enviadas no mesmo email à Fidelidade Seguros.
Depois de mais de 4 (quatro) semanas sem comunicação por parte da Fidelidade Seguros, recebi uma carta a requisitar a mesmissima infomação que tinha sido enviada à empresa no dia 8 de Julho de 2015, ou seja, a empresa estava a requisitar fotos do painel que foi danificado e uma especificação da localização do painel danificado pelo rebocador.
Ainda no decorrer desta investigação a Fidelidade Assistência tomou a liberdade de facilitar, expressamente contra a minha autorização, o meu número de telemóvel ao rebocador, que ele usou para me insultar e usar de taticas intimidadoras. Tendo em conta que este serviço de reboque foi sub-contratado pela Fidelidade Seguros, parece-me inapropriado que o sub-contratado contacte directamente com o cliente da seguradora, especialmente para usar de intimidação.
A Fidelidade Seguros ao ceder os meus dados pessoais ao rebocador, violou a Lei n.º 67/98 de 26 de Outubro, artigos décimo quarto e décimo sexto, que protegem a integridade dos dados pessoais.
A Fidelidade Seguros afirma que, e cito, “não verificamos qualquer dano assinalado na zona indicada” no impresso que foi assinado aquando do LEVANTAMENTO do veículo e não da sua entrega. O preenchimento em si do impresso mostra que o veículo não estava danificado, na zona que agora está danificado, aquando do levantamento pelo rebocador. Mais informo que o rebocador não teve o mesmo procedimento de verificar o carro aquando da ENTREGA do veículo na oficina em Tábua, deixando-o numa parte de difícil acesso, no canto mais distante da oficina e prontamente abandonando o local, sem fazer a verificação do veículo como tinha feita no levantamento do mesmo.
A senhora XXXXX, possuidora do passaporte XXXXX, pode testemunhar em relação ao exposto nesta reclamação visto ter estado presente em todo o decorrer dos acontecimentos, e deu-me permissão para fornecer o seu contacto pessoal que é XXXXXXXX.
Em face do exposto na reclamação, eu gostaria de solicitar o cancelamento imediato desta apólice, com devido reembolso do prémio ate ao sua data de vencimento, visto eu não ter absolutamente confiança nenhuma na Fidelidade Seguros pelo paupérrimo serviço que tem desempenhado e visto que o decreto-lei nº 57/2008, de 26 de Março estabelece uma proibição geral única das práticas comerciais desleais que distorcem o comportamento económico dos consumidores e que prejudiquem directamente os interesses económicos dos consumidores.
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.