Fidelidade Seguros - Tenta enganar os próprios clientes

No dia 28-06-2016 estive envolvido num acidente em que uma cliente da Fidelidade passou um sinal Stop e dois traços contínuos e veio embater na minha viatura o que me fez despistar e embater em outras duas viaturas que se encontravam estacionadas.
A senhora que vinha ao volante assumiu prontamente a responsabilidade pelo sucedido e procedemos ao preenchimento da participação amigável.
A minha viatura foi para a oficina onde foi feita peritagem pela Fidelidade e que por telefone dizem que a reparação é superior a 18 000 euros não valendo a pena a sua reparação, contrariando a informação enviada por escrito onde diz que a reparação é de 3535,84 euros e onde dizem também que a minha viatura apenas vale 14 500 euros, quando na altura em que fiz o meu contrato de seguro apenas dois meses antes a própria Fidelidade avaliou a minha viatura em 22 000 euros tendo eu o contrato com esses valores em minha posse.
Ou seja para eu pagar a minha apólice de seguro a viatura vale 22 000 euros, mas como estive envolvido num sinistro provocado por outro cliente Fidelidade e a Fidelidade terá que reparar a minha viatura, a mesma já só vale 14 500 euros.
Desde o dia do acidente que fiquei privado da minha viatura, utilizando uma viatura de substituição cedida pela Fidelidade, que no dia 22-08-2016 mandou que a Turiscar me fosse levantar a viatura de substituição da minha porta de casa sem me avisar, e ficando eu sem veiculo, tendo que alugar um pelos meus meios, pois a minha viatura ainda se encontra na oficina.
Ao fim de quase 3 meses e ainda sem resolução, pois cada vez que me dirijo ao balcão da Fidelidade continuam a dizer que não reparam a minha viatura e que apenas me pagam 11 239 euros .
Vi-me forçado a accionar os meus danos próprios pois apenas assim devo conseguir que me reparem a viatura que como o contrato prova, foi avaliada pela Fidelidade dois meses antes em 22 000 euros, e que já vou com 30 dias a pagar uma viatura de aluguer.
E de cada vez que ligo ou me dirijo a um balcão, parece que ainda gozam com a situação ao invés de procurar solução.
Volto a frisar que eu não tive qualquer responsabilidade no sinistro mas penso que o problema é serem todos clientes da Fidelidade.

A melhor análise pela vossa parte foi esta tentativa de burla

De acordo com o capítulo II das condições gerais, o contrato foi aceite pela Fidelidade que na altura da celebração do mesmo teve todos os elementos e a própria viatura para análise e foi celebrado o contrato pelas partes no valor de 22 000 euros, não podendo vir agora alterar o valor depois de um sinistro.

Como diz a cláusula 15 do capitulo III, " Não havendo alteração no risco, qualquer alteração do prémio aplicável ao contrato apenas pode efectuar-se no vencimento anual seguinte".
E de acordo com as Condições Gerais Facultativas na cláusula 6ª no ponto 2 diz que o valor seguro do veiculo será automaticamente actualizado de acordo com a tabela de desvalorização do Segurador, mas por acordo expresso nas condições particulares diz que o valor seguro do veiculo é actualizado anualmente e não depois de um sinistro.
Pela tabela de desvalorização anexa nas condições gerais à data do sinistro a minha viatura apresentava uma desvalorização de 3% ou seja em vez dos 22 000 apenas valia 21 340 e não os 15 000 que a companhia enviou na carta.
No ponto 4 diz que a Fidelidade pode propor, por escrito e com a antecedência mínima de 60 dias em relação ao vencimento do contrato, a modificação do critério de desvalorização, do valor segurável.
O que não aconteceu, a Fidelidade quer alterar o valor depois de ocorrer um sinistro em que eu tenho um contrato válido para assim ter que pagar menos relativamente ao sinistro.
Sem mais de momento