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Fitness Factory - Cobrança indevida - entrega do caso a empresa de cobranças
Resolvida
Pedro Marques apresentou a reclamação
7 de agosto 2019
Exmos(as) Srs(as),
É com muita pena minha que efetuo a minha primeira queixa direcionada a uma entidade patronal, no entanto, até à data não me deram outra opção.
Efetuei a inscrição no ginásio Fitness Factory no mês de Outubro de 2016, do qual usufrui até Maio de 2017. Durante este período simpatizei com toda a equipa e todas as mensalidades foram pagas sem quaisquer atrasos, no fundo, toda a experiência foi agradável.
Sucede que em Maio de 2017, por motivos profissionais, não me foi possível continuar a atividade. Antes de cancelar o débito direto, fiz questão de verificar se a conta corrente estava regularizada e comuniquei com alguns dos funcionários da empresa que iria deixar de frequentar o centro, ao qual me foi respondido que não existiria problema pois existia um motivo evidente para este cancelamento.
Após alguns dias, recebi uma (única) chamada da Sra. Maria Azinheira, que questionou novamente se não iria voltar a praticar exercício no clube à qual respondi que não e expliquei toda a situação. Fiquei de me deslocar às v/ instalações, quando tivesse disponibilidade, para preenchimento das folhas de cancelamento mas nunca me deram a entender que o mesmo só ficaria efetivado após isto.
Surpresa é a minha que, a 09/04/2019, recebo um email a exigir o pagamento de 99,96€. Respondi prontamente a pedir revisão da situação, achando que deveria ser algum lapso e após troca de emails (alguns deles sem obter resposta) com uma pessoa que em altura alguma se identificou, cheguei à conclusão que a finalidade seria receber dinheiro à força, nunca pensando no ponto de vista do consumidor - consumidor esse que não usufruiu durante esse dito período de "incumprimento" uma única vez do ginásio. Certamente terão registo da última visita.
Sinto que quem teve mal fui eu próprio, por acreditar no good will e profissionalismo de uma empresa e respetivos funcionários, não tendo recolhido quaisquer dados relevantes no suceder da situação, para me defender devidamente.
De acordo com o email recebido hoje (data do meu aniversário), pela empresa FACILIS, neste momento a situação foi "entregue" a uma empresa de cobranças, e o montante, ao invés de 99,96€, passou já a 161,46€ com despesas administrativas que considero no mínimo ridiculo. Como empresário, prezo muito todo e qualquer cliente e acho lamentável este tipo de práticas sejam eles clientes ou ex-clientes, visto que sem eles não existiria qualquer negócio.
Tenho muita pena de me ter relacionado com esta empresa e pretendo, com esta queixa, o término do processo, não estando disposto a liquidar qualquer montante que considerem "em divida".
O próximo passo será formalizar uma reclamação no Livro de Reclamações e apresenta-la às entidades reguladoras desta atividade.
Aguardo.
É com muita pena minha que efetuo a minha primeira queixa direcionada a uma entidade patronal, no entanto, até à data não me deram outra opção.
Efetuei a inscrição no ginásio Fitness Factory no mês de Outubro de 2016, do qual usufrui até Maio de 2017. Durante este período simpatizei com toda a equipa e todas as mensalidades foram pagas sem quaisquer atrasos, no fundo, toda a experiência foi agradável.
Sucede que em Maio de 2017, por motivos profissionais, não me foi possível continuar a atividade. Antes de cancelar o débito direto, fiz questão de verificar se a conta corrente estava regularizada e comuniquei com alguns dos funcionários da empresa que iria deixar de frequentar o centro, ao qual me foi respondido que não existiria problema pois existia um motivo evidente para este cancelamento.
Após alguns dias, recebi uma (única) chamada da Sra. Maria Azinheira, que questionou novamente se não iria voltar a praticar exercício no clube à qual respondi que não e expliquei toda a situação. Fiquei de me deslocar às v/ instalações, quando tivesse disponibilidade, para preenchimento das folhas de cancelamento mas nunca me deram a entender que o mesmo só ficaria efetivado após isto.
Surpresa é a minha que, a 09/04/2019, recebo um email a exigir o pagamento de 99,96€. Respondi prontamente a pedir revisão da situação, achando que deveria ser algum lapso e após troca de emails (alguns deles sem obter resposta) com uma pessoa que em altura alguma se identificou, cheguei à conclusão que a finalidade seria receber dinheiro à força, nunca pensando no ponto de vista do consumidor - consumidor esse que não usufruiu durante esse dito período de "incumprimento" uma única vez do ginásio. Certamente terão registo da última visita.
Sinto que quem teve mal fui eu próprio, por acreditar no good will e profissionalismo de uma empresa e respetivos funcionários, não tendo recolhido quaisquer dados relevantes no suceder da situação, para me defender devidamente.
De acordo com o email recebido hoje (data do meu aniversário), pela empresa FACILIS, neste momento a situação foi "entregue" a uma empresa de cobranças, e o montante, ao invés de 99,96€, passou já a 161,46€ com despesas administrativas que considero no mínimo ridiculo. Como empresário, prezo muito todo e qualquer cliente e acho lamentável este tipo de práticas sejam eles clientes ou ex-clientes, visto que sem eles não existiria qualquer negócio.
Tenho muita pena de me ter relacionado com esta empresa e pretendo, com esta queixa, o término do processo, não estando disposto a liquidar qualquer montante que considerem "em divida".
O próximo passo será formalizar uma reclamação no Livro de Reclamações e apresenta-la às entidades reguladoras desta atividade.
Aguardo.
Data de ocorrência: 7 de agosto 2019
21 de agosto 2019
Ex.mo Sr.
No seguimento da reclamação #30664219 cabe-nos ainda informar o seguinte:
1. Os vários incumprimentos no pagamento das dividas dos nossos clientes começou a revelar numa situação preocupante, que a curto prazo poderá causar constrangimentos no cumprimento das nossas obrigações legais. Temos verificamos bastante dificuldade na monotorização e tentativa de recuperação de crédito, atuando internamente com os nossos recursos, e desta forma optamos por contratar uma empresa especializada na gestão de cobrança, de forma a estabelecer o contacto com os clientes em incumprimento de forma a ajudar-nos efetivação da liquidação dos valores em divida. Esta contratação acarreta custos que, pelo Art. 798º do CC terão de ser suportados pelo devedor.
2. O reclamante celebrou connosco um contrato com uma fidelização de 12 meses e ainda antes do término desta fidelização o sócio deixou de pagar. Aquando do não pagamento foram feitos 4 contactos para o sócio a fim de regularizar as mensalidades em atraso. Após ser contactado por esta empresa de cobranças que contratamos, efetuou esta reclamação no portal da queixa, onde alegou que tinha pedido o cancelamento verbalmente e que este teria sido aceite e que por isso mesmo não teria sido informado do valor em dívida. Isto não reflete de todo os nossos procedimentos pois todas as alterações contratuais têm de ser efetuadas por escrito. Aliás o cliente refere precisamente que foi informado de que teria de passar nas nossas instalações para realizar o cancelamento. Posteriormente houve novo contacto referente a esta dívida. Deste contacto aconteceu a troca de alguns e-mails com várias tentativas de resolução da mesma, sugerindo até um acordo. A resposta foi sempre negativa e tal como já tínhamos indicado no primeiro e-mail, a não resolução deste caso significaria o envio do processo para uma empresa de cobranças.
3. Por conseguinte informamos que é procedimento desta empresa, sempre que algum cliente pretende efetuar a rescisão tem de preencher um documento interno designado por: “Solicitação de Alteração Contratual” (SAC), onde o cliente manifesta a razão que o motiva a esta alteração, assinando o mesmo, nos casos em que o cliente fica impossibilitado de frequentar o ginásio por mudar a área de residência, é solicitado um comprovativo de maneira a confirmar a veracidade da informação. Verificando-se a inexistência deste documento por parte do cliente, depreende-se que esta solicitação nunca foi efetuada.
Este procedimento está contratualmente definido na cláusula 15, que passamos a transcrever:
"15. o contrato só pode ser cancelado antes do termo em caso de alteração, na pendência da execução do contrato, de residência ou local de trabalho, para concelho distinto de Mafra ou outro limítrofe, devidamente documentadas, nomeadamente através da exibição de novo contrato de trabalho ou comprovativo de nova residência (consumos em nome do cliente), em situação de desemprego, também devidamente documentada, ou situação de doença ou acidente que impeça a prática dos exercícios e modalidades que constituam a oferta do estabelecimento nesse momento, também devidamente documentadas através de relatório médico. "
4. O Cliente nunca cancelou a relação contratual que tinha com a nossa entidade. Desta forma e de acordo com o contratualmente estipulado : no n.º 19 da Clausula DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES, adverte que : “ As obrigações de pagamento que recaem sobre o cliente, nomeadamente a mensalidade e os suplementos, são devidos independentemente da frequência com que o cliente recorre aos serviços do estabelecimento, e ainda que não faça qualquer utilização dos mesmos no período a que os pagamentos se reportam, sendo que os serviços contratados estão disponíveis em todo o período de execução contratual, salvo ocorrendo incumprimento por falta de pagamento da mensalidade.
Ainda assim, o Cliente assina um contrato de adesão onde indica o seguinte: “DECLARO SEREM VERDADEIROS OS DADOS PESSOAIS FORNECIDOS PARA A ELABORAÇÃO OESTE CONTRATO, “COMPROMETENDO-ME DESDE JA A INFORMAR POR ESCRITO O CLUBE SOBRE QUALQUER ALTERAÇÃO QUE OS MESMOS POSSAM SOFRER. DECLARO AINDA TER LlDO, COMPREENDIDO E ACEITE AS NORMAS CONTRATUAIS EM ANEXO QUE ASSINO E QUE SÃO PARTE INTEGRANTE DESTE CONTRATO.”
Assim sendo a cliente teve conhecimento dos procedimentos de rescisão, não tendo sido cumpridos por parte da mesma.
5. Concluindo, consideramos que em todo o processo agimos em conformidade, restringindo-nos apenas a fazer cumprir o acordado contratualmente com a cliente, desta forma a empresa de cobranças irá prosseguir o processo de tentativa de cobrança dos valores em divida. Porém estamos recetivos em chegar a acordo com o cliente.
Estamos ao dispor para prestar qualquer esclarecimento necessário,
Apresentando desde já os nossos melhores cumprimentos
A Gerência
No seguimento da reclamação #30664219 cabe-nos ainda informar o seguinte:
1. Os vários incumprimentos no pagamento das dividas dos nossos clientes começou a revelar numa situação preocupante, que a curto prazo poderá causar constrangimentos no cumprimento das nossas obrigações legais. Temos verificamos bastante dificuldade na monotorização e tentativa de recuperação de crédito, atuando internamente com os nossos recursos, e desta forma optamos por contratar uma empresa especializada na gestão de cobrança, de forma a estabelecer o contacto com os clientes em incumprimento de forma a ajudar-nos efetivação da liquidação dos valores em divida. Esta contratação acarreta custos que, pelo Art. 798º do CC terão de ser suportados pelo devedor.
2. O reclamante celebrou connosco um contrato com uma fidelização de 12 meses e ainda antes do término desta fidelização o sócio deixou de pagar. Aquando do não pagamento foram feitos 4 contactos para o sócio a fim de regularizar as mensalidades em atraso. Após ser contactado por esta empresa de cobranças que contratamos, efetuou esta reclamação no portal da queixa, onde alegou que tinha pedido o cancelamento verbalmente e que este teria sido aceite e que por isso mesmo não teria sido informado do valor em dívida. Isto não reflete de todo os nossos procedimentos pois todas as alterações contratuais têm de ser efetuadas por escrito. Aliás o cliente refere precisamente que foi informado de que teria de passar nas nossas instalações para realizar o cancelamento. Posteriormente houve novo contacto referente a esta dívida. Deste contacto aconteceu a troca de alguns e-mails com várias tentativas de resolução da mesma, sugerindo até um acordo. A resposta foi sempre negativa e tal como já tínhamos indicado no primeiro e-mail, a não resolução deste caso significaria o envio do processo para uma empresa de cobranças.
3. Por conseguinte informamos que é procedimento desta empresa, sempre que algum cliente pretende efetuar a rescisão tem de preencher um documento interno designado por: “Solicitação de Alteração Contratual” (SAC), onde o cliente manifesta a razão que o motiva a esta alteração, assinando o mesmo, nos casos em que o cliente fica impossibilitado de frequentar o ginásio por mudar a área de residência, é solicitado um comprovativo de maneira a confirmar a veracidade da informação. Verificando-se a inexistência deste documento por parte do cliente, depreende-se que esta solicitação nunca foi efetuada.
Este procedimento está contratualmente definido na cláusula 15, que passamos a transcrever:
"15. o contrato só pode ser cancelado antes do termo em caso de alteração, na pendência da execução do contrato, de residência ou local de trabalho, para concelho distinto de Mafra ou outro limítrofe, devidamente documentadas, nomeadamente através da exibição de novo contrato de trabalho ou comprovativo de nova residência (consumos em nome do cliente), em situação de desemprego, também devidamente documentada, ou situação de doença ou acidente que impeça a prática dos exercícios e modalidades que constituam a oferta do estabelecimento nesse momento, também devidamente documentadas através de relatório médico. "
4. O Cliente nunca cancelou a relação contratual que tinha com a nossa entidade. Desta forma e de acordo com o contratualmente estipulado : no n.º 19 da Clausula DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES, adverte que : “ As obrigações de pagamento que recaem sobre o cliente, nomeadamente a mensalidade e os suplementos, são devidos independentemente da frequência com que o cliente recorre aos serviços do estabelecimento, e ainda que não faça qualquer utilização dos mesmos no período a que os pagamentos se reportam, sendo que os serviços contratados estão disponíveis em todo o período de execução contratual, salvo ocorrendo incumprimento por falta de pagamento da mensalidade.
Ainda assim, o Cliente assina um contrato de adesão onde indica o seguinte: “DECLARO SEREM VERDADEIROS OS DADOS PESSOAIS FORNECIDOS PARA A ELABORAÇÃO OESTE CONTRATO, “COMPROMETENDO-ME DESDE JA A INFORMAR POR ESCRITO O CLUBE SOBRE QUALQUER ALTERAÇÃO QUE OS MESMOS POSSAM SOFRER. DECLARO AINDA TER LlDO, COMPREENDIDO E ACEITE AS NORMAS CONTRATUAIS EM ANEXO QUE ASSINO E QUE SÃO PARTE INTEGRANTE DESTE CONTRATO.”
Assim sendo a cliente teve conhecimento dos procedimentos de rescisão, não tendo sido cumpridos por parte da mesma.
5. Concluindo, consideramos que em todo o processo agimos em conformidade, restringindo-nos apenas a fazer cumprir o acordado contratualmente com a cliente, desta forma a empresa de cobranças irá prosseguir o processo de tentativa de cobrança dos valores em divida. Porém estamos recetivos em chegar a acordo com o cliente.
Estamos ao dispor para prestar qualquer esclarecimento necessário,
Apresentando desde já os nossos melhores cumprimentos
A Gerência
21 de agosto 2019
Agradeço a resposta, no entanto várias informações vão contra o que sucedeu na realidade. Sugeria que lê-se novamente o depoimento.
Após ter realizado esta queixa, tomei conhecimento de várias pessoas na mesma situação, algumas delas dispostas a tomar ações de maior proporção. Não é de todo a minha vontade, não tenho intenção de prejudicar nenhuma empresa, no entanto, não me foi proposta nenhuma resolução que considere razoável até à data.
Afirmam estar recetivos a chegar a acordo, não entendo que tipo de acordo poderá surgir numa situação deste tipo. Ainda assim, terei gosto em saber o que propõem.
Relembro que não estarei disposto a negociar ou ter qualquer contacto com a empresa de cobranças, se assim for, tomarei outras medidas.
Aguardo resposta,
Obrigado.
Após ter realizado esta queixa, tomei conhecimento de várias pessoas na mesma situação, algumas delas dispostas a tomar ações de maior proporção. Não é de todo a minha vontade, não tenho intenção de prejudicar nenhuma empresa, no entanto, não me foi proposta nenhuma resolução que considere razoável até à data.
Afirmam estar recetivos a chegar a acordo, não entendo que tipo de acordo poderá surgir numa situação deste tipo. Ainda assim, terei gosto em saber o que propõem.
Relembro que não estarei disposto a negociar ou ter qualquer contacto com a empresa de cobranças, se assim for, tomarei outras medidas.
Aguardo resposta,
Obrigado.
11 de setembro 2019
Continuo a receber contactos e ultimatos por parte da empresa Facilis, enquanto aguardo por resolução por parte da empresa Fitness Factory. Lamentável.
Comentários
Reclamações semelhantes
Pedro Marques, chamo-me Filipe Campos e estou a viver uma experiência semelhante à sua.
Gostaria de falar consigo, se concordar pode contactar-me pelo mail, filipeferrei@gmail.com
Obrigado pela atenção.
Esse ginásio é HORRÍVEL!! Treino no da Venda do Pinheiro e, sinceramente, aquilo devia ser interditado. Calor imenso, não há janelas, o Ar condicionado não funciona... Superlotação.. Absurda!!! Sócios que monopolizam os aparelhos e instrutores que so conversam entre si. Não indico a ninguém!!!!!!!
Bom dia, estou a ter o mesmo problema, diriji me ao ginasio apos contacto da empresa de cobranças, indicam que nem sequer o processo tem com eles para dar informações do valor devedor ao mesmo, uma suposta divida de 2 mensalidades, passa para 101€, nao me parece de todo correto,uma vez q inclusive a mesma refere se ao ano corrente, podem indicar como procederam, liquidaram a mesma? Oh
Boa tarde. Encontro-me numa situação semelhante. Como resolveu o seu caso?
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