Boa Tarde,
Em representação das colegas do instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, Wantong Ning e Xiao Yao, por dificuldades de comunicação em língua portuguesa, venho por este meio explanar a seguinte situação que lesou estas alunas estrangeiras no nosso país.
No início de 2017 as alunas supra-citadas, enquanto passeavam pelo centro comercial Glícinias em Aveiro, foram abordadas pelo comercial da Fitnesshut que lhes apresentou o programa e as aliciou a inscreverem-se neste ginásio.
Perante a sua evidente e clara limitação na expressão e compreensão em língua portuguesa
(que, ainda hoje, continuam despretensiosamente a revelar), elas aceitaram, na sua boa fé, a proposta do comercial.
Este posteriormente as levou até ao ATM do hipermercado situ nesse centro comercial a fim de recolher os respectivos IBANs. Durante todo o processo ficaram convictas que a inscrição no ginásio não teria custos adicionais.
Inclusive, perguntaram ao comercial se teriam de "pagar alguma coisa", algo que, segunda elas, lhes foi garantido que não.
Assinaram um documento sem compreenderem claramente as cláusulas desse contrato e as suas implicações.
No entanto, em setembro deste ano, após regressarem de férias académicas no seu país natal foram pela primeira vez ao ginásio da Fitnesshut em Aveiro.
E nesta altura detectaram que apesar de não terem código de acesso, nem foto de registo,
estavam desde de março de 2017 a pagar a mensalidade do ginásio sem o seu conhecimento.
Certamente encontrarão uma forma de ressarcir estas alunas do prejuízo desses meses que pagaram por um serviço que nunca chegaram a usufruir.
Grato pela atenção.
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