Float in - Danos físicos e psicológicos

No passado dia 19 de Julho fui às vossas instalações em Picoas com uma amiga usufruir do vosso tratamento de flutuação. Dado o briefing, foi-me dito que assim que o tratamento terminasse uma luz piscaria 3 vezes a avisar que os 50 minutos tinham acabado e que uma responsável viria ter comigo. Assim que começa o tratamento, eu opto por deixar a porta superior da banheira aberta e as luzes ligadas uma vez que tenho ataques de pânico graves em espaços fechados.

Passado sensivelmente 50 minutos, achei de facto estranho não ter visto nenhuma luz a piscar e não ter vindo ninguém ter comigo. As luzes não se acenderam, ninguém bateu à porta, e nada indicou que o tratamento tinha acabado. Saliento que dentro dos vossos quartos não há temporizador pelo que é impossível termos noção do tempo que já passou.

De repente e SEM QUALQUER AVISO, a tampa superior da banheira começa-se a fechar comigo lá dentro e, por muito que carregasse no botão para parar, a tampa continuava a fechar. Dado o meu pânico e susto por não querer ficar dentro da banheira às escuras, tive apenas tempo em menos de 1 segundo de sair para fora da banheira e tentar parar o avanço da porta com o braço, senão ficaria fechada lá dentro.

Saí da banheira nervosa, assustada e em pânico, com o braço dorido e esperei que alguém viesse ter comigo. Ninguém veio. Tive de vestir o roupão e abrir a porta e só depois de falar com uma colaboradora que lá tinha passado é que me apercebi de que o tratamento tinha acabado e que corria o risco de ter ficado presa dentro da banheira. Caso não conseguisse saltar da banheira a tempo, ficaria presa lá dentro sem que ninguém soubesse.

Foi uma experência horrível e traumática para alguém que não se sente confortável em espaços fechados, a comunicação por parte da vossa entidade NÃO FOI EFICIENTE e todo o processo revelou-se perigoso, desleixado e pouco profissional. Em anexo envio fotografias e vídeo do estado em que se encontra o meu braço.

Venho então por este meio querer saber como me pretendem recompensar pelos danos causados e o que pretendem fazer em relação a toda esta situação. No que depender de mim, tanto as fotografias como vídeo do estado em que se encontra o meu braço serão divulgadas ao maior número de pessoas possível para que mais ninguém tenha de passar pelo que passei.