No passado dia 11 de julho de 2017, pelas 18h42 escrevi no livro de reclamações da FNAC NORTESHOPPING uma reclamação com os seguintes fundamentos:
- No dia 27 de junho de 2016 comprei uns Headphones Monster 24 KDJGLD na Fnac.
- No dia 3 de maio de 2017, quando tirava os Headphones da cabeça, estes quebraram-se na haste em cima.
- No dia 4 de maio deixei o produto na Fnac Norteshopping para ser substituído ao abrigo da garantia, uma vez que a quebra do mesmo decorreu do USO NORMAL e CUIDADO deste.
- Dia 30 de maio recebi uma resposta da Fnac que dizia que a marca considerou “dano provocado por má utilização, não coberto pela garantia”.
- Discordando dessas alegações, voltei a entrar em contacto com a Fnac onde frisei que a quebra ocorreu na sequência do USO NORMAL e CUIDADO do produto, pelo que não aceitava as alegações de “má utilização”.
- O uso de uns headphones implica obrigatoriamente o ato de colocar e retirar os mesmos da cabeça.
- Para tal, a haste tem que ter flexibilidade suficiente para possibilitar o uso decorrente da utilização dos mesmos.
- Se nesse ato (de colocar e retirar da cabeça) a haste quebrar, pode-se concluir que esse dano não resulta da alegada “má utilização”, mas sim de um defeito do equipamento, dado que é impossível funcionar com o mesmo de outra forma (a não ser que exista algo no manual de instruções que indique que o ato de colocar e retirar os headphones da cabeça é desadequado ao seu funcionamento).
- O uso deste produto é pessoal e intransmissível (por questões de higiene).
- Não havendo outro utilizador não é possível invocar sequer má utilização por terceiros.
- Inclusivamente referi que há duas pessoas que estavam presentes e que testemunham, se for necessário, as minhas alegações.
- Posto isto, a Fnac disse que ia voltar a contactar a marca.
- No dia 26 de junho voltei a receber uma resposta da Fnac que dizia que a marca considera que “qualquer dano físico não é avaria, sendo que a garantia não cobre qualquer dano físico”.
- Ou seja: a reposta da marca já não se baseava na “má utilização”, mas sim que a garantia não cobria danos físicos.
- A política de garantia do produto nada diz relativamente a não cobrir “qualquer dano físico”, pelo que não aceito essa justificação.
- Pelo contrário, tratando-se de um defeito do produto, quer pela política de garantia do mesmo, quer por lei, a Fnac e a Monster são obrigados a proceder à substituição do equipamento.
Nesse sentido, solicito ou a substituição do produto ou a resolução do contrato de compra e venda com a restituição do valor pago por este: 299,99€.
Estou há 2 meses e 5 dias sem qualquer resposta face à minha reclamação e sem o produto, que se encontra ainda no serviço pós-venda da FNAC.
Venho, por uma última vez, apelar à maior brevidade na solução deste problema que me anda a prejudicar profissionalmente. Comprei uns headphones, que julgava serem de alta qualidade devido ao preço a que são vendidos ao público e à marca que lhes está associada. Sendo a MONSTER uma marca de referência, quer a nível nacional, quer a nível internacional, pela qualidade dos seus produtos, e sendo cliente habital da FNAC, tendo inclusivamente cartão FNAC, esperava outra atitude na resolução desta questão à qual sou totalmente alheio de responsabilidades!
Tendo já apresentado queixa junto da ASAE, venho apelar, por uma última vez, ao vosso mais elevado sentido de justiça.
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