Fornova Automóveis - Senti-me burlado e enganado

Comprei uma viatura de marca FORD FIESTA, de 96, pelo valor de 900 euros e na altura da aquisição fui informado que não tinha direito a qualquer garantia, dita pelo vendedor de nome Paulo, que até disse que se eu fosse comparar uma bicicleta aqui ao lado, tinha esse preço, sabendo nós que se eu comprar uma frigideira no supermercado tenho garantia, mas enfim...
Entretanto questionei-o devido à idade do veículo se a embraiagem estava em condições o qual prontamente respondeu que sim, porque geralmente é uma peça que em carros bastantes usados precisa de ser mudada. Fiz a aquisição da viatura, quando passadas algumas semanas em plena autoestrada o carro parou, chamei o reboque e levei-o ao stand da FORD, que me explicou que o problema vinha da embraiagem. O valor da reparação ficou nos 600 euros.
Liguei à FORNOVA, confrontando o sr. Paulo, que me informou que deveria ter arranjado a embraiagem na oficina deles que ficava mais barato, eu nem quis acreditar na resposta do mesmo.
Revoltado com toda a situação, apresentei queixa no Tribunal Arbitral do Porto, que a encaminhou para o de Matosinhos. Não foi chegado a nenhum consenso, ficou como perdido a minha causa.
Mas o pior vem agora, quando adquiri a viatura o Sr. Paulo, muito bem falante e bastante educado, muito gentil, no meio de tanta conversa apresentou o contrato à minha frente para acordo de compra da viatura, eu confiando na sua palavra, assinei sem ler, e alertado pela minha mãe, que estava comigo na altura da compra, disse que deveria ler o contrato e antes de o pôr na mão do tal Sr. bem falante, verifiquei que o contrato se destinava a uma empresa de comércio de automóveis, ou seja eu estava a comprar o carro, para efeitos de negócio.
Claro está, informei o sr. paulo que aquele contrato estava mal redigido, ao qual o sr. se prontificou a corrigir, pegando no contrato e levando à secretária para o fazer.
Trouxe o contrato redigido, e assinei de novo, ele ficou com os dois contratos assinados.
A minha mãe avisou-me que deveria ter ficado com o primeiro contrato para o inutilizar, mas eu acreditei no sr. paulo, quando lhe pedi para o fazer, ou seja inutilizar esse primeiro contrato.
Para resumir eu ao apresentar queixa no Tribunal arbitral o sr. paulo apresentou para todos efeitos o 1º contrato.
Claro está a causa ficou logo ali perdida, senti-me burlado e enganado, sem meios de fazer prova disso.