Lisboagás - Interrupção de fornecimento de gás por falta de pagamento

Venho aqui protestar pela forma abusiva como a Liaboagás tem faturado os serviços de fornecimento de gás, bem como tem tratado a remessa das faturas e demais correspondência.
Com efeito, ocorreu o seguinte:
1. Dia 26/11 recebo pelo correio a fatura n1096/81056 de 17,84 Euros, com data de limite de pagamento até 20/11/2019. É esse o valor faturado por estimativa e indicado na janela da ref e entidade, para pagamento opcional por multibanco. Tenho débito direto ativado.
2. No topo da folha da fatura surge outro valor, este de 21,70 Euros, também com data de limite de pagamento até 20/11/2019.
3. Em nenhum local da folha da fatura, frente ou verso, aparece qualquer aviso de pagamento em falta e/ou corte de fornecimento eminente.
4. N correspondência anterior não tinha recebido qq aviso de corte.
5. Dia 27 de manhã cortaram-me o gás, tendo eu telefonado de imediato para o n de atendimento comercial, tendo-me sido dito que o corte era por falta de pagamento de uma fatura antiga, cujo valor seria o tal indicado no topo da última correspondência.
6. O valor (21,70 euros) não teria sido pago por falta de provisão momentânea da conta bancária.
7. É manifestamente ilegal proceder-se ao corte de fornecimento sem o prévio aviso ao cliente.
8. É prática de outros fornecedores incluir o valor em falta (ainda mais de baixo valor) na fatura do mês seguinte. E sinalizar de forma clara a correspondência seguinte com avisos de pagamentos em falta e risco de interrupção de fornecimento.
9. Foi o operador telefónico que me instruiu da necessidade de somar os dois valores e proceder rapidamente ao pagamento, para agilizar a religação do fornecimento.
10. Efetuei o pagamento do total (39,54 Euros) por terminal multibanco.
11. Após novo contacto telefónico para agendar religação, foi-me dito que teria de esperar 48 horas para ser confirmado o pagamento, por ser sido por multibanco.
12. Por ser Inverno e não poder esperar esse tempo, desloquei-me à Loja do Cidadão e repeti o pagamento, desta vez no guichet de atendimento da Lisboagás. Foi-me garantido que o valor em duplicado seria creditado na próxima fatura.
13. Recebi ontem (11/12) uma nova fatura (n1095/92193), com devoluções de consumos estimados (foram lá ler o contador entretanto), cobrança de consumos medidos, taxas relacionadas, custo de interrupção e religação, totalizando a módica quantia 128,39 euros.
14. Não me foram restituídos os 39,54 euros pagos em duplicado por multibanco.
15. Não parece haver restituição da rúbrica “ISP-Energia Gás Natural” indexada ao gás consumido (estimado). Há 249KWh estimados e devolvidos, que parecem ter efeito na restituição de “Taxa de ocupação do subsolo”, mas não do ISP.
16. Para finalizar, estou deveras no limite da paciência com a Lisboagás. Há uma prática recorrente de precipitar cortes de fornecimento, com o intuito de gerar faturação adicional, com oneração de custos para o cliente. É de todo pouco ético, para não dizer outra coisa. Falo pelas queixas que por aqui vejo, muito parecidas com os cortes que fui somando ao longo dos anos. O valor acumulado dava para comprar um esquentador de gás butano e mudar para gás engarrafado. Passo que julgo dar brevemente.

1 Na última fatura recebida não vinha refletido o respectivo reembolso do pagamento duplicado. O valor declarado para débito eram os 128,39 . A correção só surge, apenas e aqui, depois da minha reclamação.
2 Não recebi qualquer aviso de corte, quer por correspondência CTT, SMS ou email.
3 Não considero cortês nem razoável proceder a um corte de fornecimento (com custos imputáveis ao cliente) por um valor tão baixo, ainda mais que a falta de pagamento foi uma falta de provisão muito localizada no tempo, que seria sanável fácilmente se o valor fosse incorporado numa próxima fatura para uma bastante provável boa cobrança no débito em conta seguinte.
4 Saio com as minhas convicções reforçadas sobre a qualidade e idoneidade dos serviços da Lisboagás.
5 Só considerarei sanado o problema com a rescisão do contrato vigente.
Cumprimentos e votos que melhorem os vossos serviços.

Já encontrei aqui situações em que assumiram o custo de corte e religação. Caso da queixa da D. Anete Faria, em circunstâncias muito semelhantes. E já sou vosso cliente há 12 anos. Com gordas faturações mensais. Mostra tratamento diferenciado para com os clientes. Talvez porque não me perdi em bajulcices... mas não há razão para ser meigo com a vossa imagem. Prefiro dar como perdidos os 53 euros, serão os últimos certamente. Tenho a integridade que vos falta.
E tenho também alguma pena do seu trabalho. Foi instruída para vir aqui repetir mantras, qual os operadores dos call center. No fundo não tem culpa. Acompaanha e segue uma politica de maximização de lucros. Mas não será mais com a minha contribuição.

Sobre o ISP, continuei um tanto confuso. Fazem a correção nuns casos sobre os produtos (resultado da multiplicação), como é o caso da ocupação do subsolo, mas depois fazem a correção a montante, no factor comum, para o ISP... parece uma aritmética algo errante...
E já não foram advertidos pelo regulador a não refletir a taxa de ocupação do subsolo nos consumidores?
Mas pronto, são águas passadas.

Fico por aqui na discussão. Não vou considerar a reclamação resolvida só para melhorar o vosso score. Se é uma prerrogativa vossa ou do portal, força.
Cumprimentos e um bom Natal.

Insisto que não recebi qualquer pré aviso de suspensão de fornecimento. Não foi em carta registada, e o facto de não ser devolvida nada significa. Os serviços postais CTT estão com muitas falhas e demoras. Repito que já ouve neste portal uma queixa em tudo idêntica, a da D. Anete Faria, com uma quantia em dívida até superior à minha(!). A descrição do caso (acessível neste portal, queixa n32163619 de 27/Set/2019 ) é completa e totalmente semelhante à minha situação, nos factos e nas circunstâncias. E não cobraram os custos de corte e religação. O tratamento diferenciado viola o código de conduta, isenção e equidade que deveriam seguir.

Voltando a mim, quiseram transformar uma dívida de baixíssimo risco de 17 euros, de algumas semanas, numa oportunidade de negócio de 53 euros. Acabam por ter é a cessação de lucros com um cliente de 12 anos com um agregado de 4 pessoas. É um mau negócio.
E as vezes q faturaram em excesso, por estimativa, e ficaram temporariamente com o meu dinheiro? E em quantias bem maiores...

Façam como a EDP, MEO, NOS, etc, promovam vias de comunicação (contas cliente on line na Web para acompanhamento de faturação eletrónica e dívidas), tenham uma atitude proactiva na atualização dos contatos dos clientes. É preferível isso a uma abordagem papa cortes escudada nas fragilidades legais. Isso é coisa de parolos, espírito de aldeia, apesar de levar Lisboa no nome.

E chega de gastar tempo e energia com este assunto. Estamos cientes que só há duas possibilidades de desfecho, e julgo que estão esgotados os argumentos.