No dia 16 de abril de 2019, já no decorrer da greve dos motoristas de pesados de transportes de matérias perigosas, efectuei um abastecimento de gasóleo Evologic num revendedor da Galp.
Fui o último cliente a ser abastecido com o referido combustível, inclusivamente o funcionário/colaborador não conseguiu efectuar restante abastecimento com a indicação de que tinha acabado a reserva dos tanques.
Esse abastecimento além do gasóleo também entrou no sistema da motorização do meu veículo resíduos que fizeram com que entupissem os injectores da minha viatura, que após saída daquele estabelecimento, parou a cerca de quatro quilómetros do local de abastecimento.
Após a minha viatura ter sido rebocada para o mecânico e ter sido arranjada efectuei reclamação por escrito no referido revendedor com entrega de prova do combustível que estava no depósito da minha viatura.
Fiz no mesmo dia 16 de abril de 2019, reclamação verbal, onde a gerente da loja me pôs em contacto telefónico com pessoa desconhecida que me foi referido ser responsável da Galp em Lisboa, tendo tal pessoa referido que de facto se tratava de um dia anómalo devido à greve dos camionistas e que me iriam dar resposta à minha reclamação entre três a cinco dias úteis.
No dia 24 de abril de 2019, entreguei formalmente a reclamação com entrega de dois litros do gasóleo retirado da minha viatura, conforme solicitado pela Galp, que segundo os mesmos seria fazer fazerem análise correspondente.
Após vários contactos com a gerente da loja, pelo facto de não ter qualquer resposta sobre a reclamação, foi-me sugerido que envia-se directamente uma reclamação para a Galp a dar conta do sucedido e da falta de resposta, uma vez que estaria a caminha de dois meses do sucedido e até aquele momento nada tinham respondido.
Assim, e só depois de várias tentativas a Galp deu-me resposta declinando qualquer responsabilidade no arranjo da minha viatura, alegando que outros clientes tinham abastecido em dias posteriores e anteriores e não havia mais nenhuma reclamação.
Inclusivamente nada referiram sobre os resíduos que estariam no combustível enviado junto da reclamação.
Segundo o meu mecânico não restam dúvidas que foi de facto os resíduos trazidos no abastecimento que danificaram os injectores da minha viatura. Ainda tenho dois bidões do combustível retirado da viatura, confirmando-se que se encontram cheios de resíduos/sujidade.
Na altura da reclamação referi que tinha sido o ultimo cliente a conseguir abastecer com aquele combustível, mas nada referiram sobre esse facto, e ainda que foram testemunhas a própria gerente e o funcionário que abasteceu a minha viatura, claro que sei que são testemunhas "ligadas" profissionalmente à Galp, no entanto tenho outras testemunhas de todo o processo referido.
Ora, após insistência a Galp deu-me resposta, declinando qualquer responsabilidade na avaria do veículo, sem sequer fazer qualquer tipo de menção sobre o resultado de uma suposta análise do combustível.
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